Pular para o conteúdo
Aristóteles Drummond

Os militares, Exército, Marinha e Aeronáutica merecem nosso respeito

Por Aristóteles Drummond
Conteúdo de Marca -
Aristóteles Drummond

Uma das faces mais negativas do momento revanchista que vivemos é a tentativa insistente de se demonizar a presença militar na vida pública brasileira.

Não bastasse o mesquinho achatamento salarial, em que retiraram os oficiais da equivalência com os salários do Judiciário e de carreiras como a diplomática e nos bancos oficiais. Ou seja, um general de Exército ganhava, mais ou menos, o mesmo que um embaixador ou a última carreira do Banco Central ou do Brasil. Hoje, pouco passa da metade. Agora investe contra a proteção das filhas solteiras, em função da carreira ser de dedicação exclusiva, servindo em lugares – e até países – diferentes e dificultando atividades profissionais dos cônjuges.

Volta e meia, o novo governo vaza para a imprensa que o país está sendo “desmilitarizado” com o afastamento dos oficiais da reserva em funções públicas civis.

Ignorância ou má-fé, quando se sabe que o Brasil muito deve ao preparo, formação, perfil ético e moral na construção de seu progresso aos militares. 

Vargas foi buscar no general Edmundo Macedo Soares o fundador da siderurgia nacional.

Essa esquerda ressentida e incoerente finge não saber que Getulio teve dois presidentes da Petrobras militares, Juracy Magalhães e Janary Nunes; Jango, três, Sardenberg, Albino Silva e Osvino Alves; e a Revolução, um time de craques como Ademar de Queirós, Candal da Fonseca, Levy Cardoso e Almirante Faria Lima, além do presidente Ernesto Geisel.

JK montou a nossa indústria automobilística com a coordenação do Almirante Lúcio Meira. E as forças oriundas do getulismo deram grandes governadores como Amaral Peixoto, no Estado do Rio, prefeitos do Rio como Augusto do Amaral Peixoto – de Marinha –, Mendes de Morais, Dulcídio Espírito Santo, do Exercito.

No período militar, de 64 a 85, quando o Brasil saltou da 46a economia mundial para a oitava, os grandes realizadores foram militares como Mário Andreazza, César Cals, Hygino Corsetti e Haroldo Mattos – os homens do salto nas telecomunicações –, Costa Cavalcanti, no Interior e na construção de Itaipú – e os notáveis ministros da Educação Rubem Ludwig e Jarbas Passarinho.

Uma discriminação injusta, pequena e inútil, pois os militares são formados para servir ao Brasil, colocam em risco as suas vidas e as carreiras, mas, ao longo da história, nunca faltaram para com seus deveres de que acima de qualquer posição pessoal prevalece o interesse nacional. Assim sempre o fizeram e farão, se e quando necessário.

A atitude equivocada também campeou entre os aliados do ex-presidente Bolsonaro, pois queriam uma intervenção injustificada diante do resultado eleitoral, lamentavelmente tolerada por ele pela omissão no chamamento à razão dos seus seguidores. Fraude é a tentativa de ligar o pensamento militar a uma eventual aventura golpista.

Os militares nunca agiram por impulso. Apesar de convencidos do desastre da posse de Goulart, em 61, a garantiram para não fazerem um pré-julgamento. Chegada a hora, agiram atendendo aos reclamos da sociedade através de seus legítimos representantes, os governadores eleitos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Guanabara, Bahia, Goiás, Mato Grosso, e a opinião pública. Apoiaram o movimento surgido em Minas da união do governador Magalhães Pinto à guarnição militar comandada pelos generais Mourão e Guedes. Isso é história e não opinião.

Nada abala a confiança da sociedade nos militares, a quem devemos ordem, progresso e democracia. Quando fugiram as garantias constitucionais, temporariamente, foi para preservar a paz interna em momento que vivíamos sequestros, execuções de inocentes, tentativa de desestabilizar o governo constituído com aval do Congresso. Quando possível, os  militares fizeram a abertura democrática e empossaram o governo de oposição eleito pelo Congresso Nacional. A abertura não se deve ao “dr Ulisses” e seus companheiros e sim ao Presidente João Figueiredo.

Os que promovem esta campanha de ódio certamente não são tão democratas quanto nossos militares. Até pelo passado e as companhias do presente!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Corinthians avança por 3 a 2 contra o Vasco, que amarga 5ª derrota no Brasileirão

Após 30 anos, Paulo finalmente foi notado e ganhou sorriso de Roberto Carlos em Campo Grande

Após agredir esposa, homem avança contra PM e é baleado

Ginastas brasileiras voltam ao pódio com maior pontuação em competições internacionais

Notícias mais lidas agora

Família de criança morta em acidente retornava de evento religioso em chácara

Até quando vai o frio? Meteorologia indica mínima de até 8°C nesta semana em MS

Na jovem capital, campo-grandenses já sonhavam com saúde e emprego antes mesmo de a Constituição Federal surgir

Homem grita por socorro e desaparece no Rio Verde

Últimas Notícias

Trânsito

VÍDEO mostra ocupante de Uno ser arremessado em acidente que matou criança no Tijuca

O acidente ocorreu quando a família da criança retornava de um evento religioso

Esportes

Botafogo põe fim à invencibilidade do Juventude com placar de 3 a 1 no Brasileirão

O jogo, válido pela 21ª rodada do Campeonato, foi disputado no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul

Esportes

Bahia ‘faz caldo’ de 2 a 0 contra o Santos e deixa ‘peixe’ mais perto do rebaixamento

Resultado aproxima o Peixe da zona de rebaixamento após derrota consecutiva

Esportes

São Paulo encerra ‘jejum’ contra o Atlético-MG com vitória de 2 a 0 no MorumBis

Desde 2020 o tricolor não terminava uma partida contra o Galo com placar superior