O presidente Juscelino Kubitschek foi o principal convidado da direção da fábrica de cimento de Corumbá ao ato de inauguração da empresa em Corumbá, em 25 de abril de 1957. O evento histórico foi alvo de reportagem da revista Brasil-Oeste:
No avião “Viscount”, recentemente adquirido para as viagens presidenciais, o presidente Juscelino Kubitscheck seguiu na manhã de 25 de abril p.p. para a cidade de Campo Grande, de onde se transferiu para um “Douglas” que o conduziu a Corumbá. O chefe do Governo fez essa viagem para inaugurar a fábrica da Companhia de Cimento Portland Corumbá, na cidade do mesmo nome, e visitar a Base Naval de Ladário. Antes de regressar ao Rio de Janeiro, o presidente da República esteve em Belo Horizonte, onde pernoitou, para no dia seguinte proceder à inauguração de um cabo aéreo de 40 quilômetros, que transportará calcário da mina à fábrica de cimento em Minas, do mesmo grupo da “Corumbá”.
O presidente Kubitschek chegou a Corumbá às 13h15 procedente de Campo Grande. Durante sua permanência em Campo Grande e em Corumbá o sr. Kubitscheck foi alvo de homenagens por parte do povo das duas cidades, bem como da oficialidade da 9a. RM, da Base Aérea e da Base Naval de Ladário, onde sua presença foi saudada por uma salva de 21 tiros. A todas essas homenagens estiveram presentes o governador do Estado de Mato Grosso, sr. João Ponce de Arruda, o general Arthur Hesket Hall, o almirante Muniz Freire, o bispo de Corumbá, autoridades civis e militares.
A comissão presidencial estava constituida pelo ministro da Viação e Obras Públicas, comandante Lúcio Meira; general Nelson de Melo, chefe da Casa Militar da Presidência da República; senador Filinto Müller (MT), líder do PSD na Câmara Alta; deputados federais Filadelfo Garcia (PSD-MT), Mendes Gonçalves (PSD-MT), Wilson Fadul (PTB-MT), Geraldo Starling Soares (PSD-MG), Guilherme de Oliveira (PSD-MG) e Benjamin Farah (PSD-DF). Faziam parte da comissão, também, os srs. Jorge Oliva, Olavo Guimarães Filho e Dirceu Sousa Coelho, diretores da Companhia Cimento Portland Corumbá.
No discurso que proferiu ao inaugurar a fábrica de cimento, em Corumbá, o presidente da República declarou: “Criando este centro de produção, que vai melhorar também as condições de vida da Bolívia e do Paraguai quero afirmar que os acordos comerciais que o governo vem fazendo com esses dois países visam apenas a dar ao continente uma estrutura firme e sólida”. Acentuou em seguida, que esse emprenho do Brasil está voltado também para o interesse de manter ligadas todas as nações americanas em torno do objetivo comum de luta pela defesa de uma filosofia que a todos pertence e que é a filosofia cristã.
FONTE: Revista Brasil-Oeste (SP), n° 10, fevereiro de 1957.
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