VÍDEO: operação implode restante de ponte sobre o Rio Tocantins que desabou em dezembro
Desabamento de ponte matou 14 pessoas; três ainda estão desaparecidas
Liana Feitosa –
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Uma operação implodiu neste domingo (2) o que restava da estrutura da ponte Juscelino Kubitschek, no Rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226. A ponte desabou no dia 22 de dezembro.
Coordenada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a implosão ocorreu por volta das 14h do horário de Brasília e durou alguns segundos. Cerca de 250 quilos de explosivos foram usados.
De acordo com o DNIT, foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto. Todo o perímetro da área foi evacuado para a ação. Cerca de 14 mil toneladas de concreto foram demolidas pela explosão.
A partir de agora, as equipes do DNIT e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do Rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes.
Nova ponte
O diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes, falou sobre a situação. “O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país”, afirmou.
O acidente
A ponte sobre o Rio Tocantins desabou no dia 22 de dezembro do ano passado, causando a morte de 14 pessoas. Até hoje, três estão desaparecidas.
Usada para a travessia entre os estados e para atender o corredor Belém-Brasília desde a década de 1960, quando foi inaugurada, a ponte foi inspecionada pela última vez em 2019.
Entre os anos de 1998 e 2000 foi realizada uma recuperação estrutural, mas passados mais de 20 anos, a ponte apresentava diversos problemas que eram conhecidos da população da região.
O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.
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