Um turista dinamarquês foi a primeira pessoa socorrida pelas novas ambulâncias posicionadas no Cristo Redentor após a morte de um turista gaúcho, no domingo (16).
O homem de 65 anos desmaiou enquanto fazia trilha na Estrada do Corcovado. O caso aconteceu às 13h de terça-feira (19), segundo o Santuário Cristo Redentor.
Ele foi levado ao Hospital Miguel Couto com falta de ar. O Samu foi acionado, mas o encaminhamento até o hospital foi feito na ambulância disponibilizada pela arquidiocese, informou o templo.
Disponibilização de ambulâncias foi um dos pré-requisitos para que o Cristo pudesse abrir para visitação. O ponto turístico abriu na segunda-feira, um dia após a morte do turista Alex Duarte, 54, mas foi fechado poucas horas depois pelo Procon.
Justificativa para interditar parcialmente a bilheteria de vans e trens do Cristo foi de “falha na prestação de serviço”. Agentes constataram que o posto médico não funcionava conforme o horário de abertura e visitação do monumento. No momento em que Alex Duarte passou mal e morreu, no domingo, o posto médico estava fechado.
Turista recebeu primeiros socorros da família
Nora criticou o socorro prestado ao turista. Nas redes sociais, Melissa Schiwe afirmou que “não havia nem uma ambulância no parque e nem atendimento de urgência” para socorrer seu sogro. Ela, que é enfermeira, relatou que precisou “encontrar calma em meio ao desespero para ensinar aos funcionários a realizar compressão cardíaca”.
Por meio de nota, o ICMBio/Parque Nacional da Tijuca informou que o atendimento médico é de responsabilidade do Trem do Corcovado, conforme estabelecido no contrato de concessão. “Informamos que a manutenção e o pleno funcionamento do Posto de Primeiros Socorros no Alto do Corcovado é de responsabilidade da empresa concessionária Trem do Corcovado, conforme previsto no contrato fiscalizado pelo Instituto Chico Mendes. Diante do ocorrido, será aberta uma apuração para verificar as circunstâncias dessa triste fatalidade”.
Trem do Corcovado diz que mantém um posto de enfermaria em funcionamento no Alto do Corcovado. Conforme a nota, os profissionais são treinado e habilitados para atuarem em atenção aos primeiros socorros, com manuseio de desfibrilador. Ainda de acordo com a empresa, no caso do turista que morreu ele chegou a ser atendidos por profissionais, mas “não houve possibilidade alguma de salvamento, apesar de os socorristas chegarem com o desfibrilador no mesmo instante e, em seguida, o Samu”.
Já a administração do Santuário, responsável pelo monumento, disse que o posto é de responsabilidade do ICMBio. “O único posto médico que deveria atender os visitantes fica boa parte do dia fechado. A Arquidiocese do Rio de Janeiro busca a todo momento colaborar com o desenvolvimento do Alto Corcovado, mas esbarra nos entraves burocráticos impostos pelo ICMBio. Diversos projetos estão sem o devido andamento sem nenhuma justificativa legal para tal, inclusive o de colocar uma ambulância de prontidão no Alto Corcovado”, diz nota do Santuário.
(Informações Portal UOL)
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