Caças Super-Tucanos, da FAB (Força Aérea Brasileira), interceptaram três aeronaves de aviação geral que invadiram o espaço aéreo brasileiro durante a Cúpula do Brics, neste sábado (5) e domingo (6). A área de exclusão foi ampliada como medida de segurança por conta do evento.
O tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), confirmou as informações em entrevista à CNN neste domingo (6). Ele afirma que os caças da FAB orientaram que as aeronaves saíssem da área de exclusão e os pilotos obedeceram à ordem.
Os Super-Tucanos, utilizados desde 2004, escoltaram as aeronaves invasoras para fora da área de segurança. As causas da invasão ao espaço aéreo estão sendo investigadas pela FAB. Segundo o tenente-coronel, “eram voos que inadvertidamente entraram, talvez por uma inobservância”.
A FAB intensificou o monitoramento do espaço aéreo por conta da Cúpula dos Brics, que acontece entre domingo (6) e segunda-feira (7), no Rio de Janeiro. O protocolo para grandes eventos internacionais é o mesmo da Cúpula do G20, no ano passado. Isto inclui caças com armamento real, armados com mísseis para monitorar o espaço aéreo.
O objetivo da operação, segundo a FAB, é reduzir o tempo de reação em caso de eventual ataque. Durante as reuniões, o Comae (Comando de Operações Aeroespaciais) vai ativar, ao redor do MAM (Museu de Arte Moderna), local que receberá o evento, “áreas de exclusão”. Voos ficam proibidos até 150 km da região, inclusive com drones.
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