O Pastor Silas Malafaia utilizou suas redes sociais para atacar lideranças evangélicas que criticaram o tom da conversa entre ele e o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL). Dono da igreja evangélica Advec (Assembleia de Deus Vitória em Cristo), Malafaia é alvo de mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Federal, e estava impedido pelo STF (Superior Tribunal Federal), de deixar o país.
Nas conversas com Jair Bolsonaro, o líder da Assembleia de Deus proferiu uma série de palavrões, e chegou até mesmo a chamar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de ‘babaca’. O linguajar desagradou a comunidade evangélica, que costuma repudiar o uso de palavras de baixo calão.
As falas foram criticadas por vários influenciadores cristãos, incluindo o pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que mandou um recado para Malafaia. “Nós, pastores, somos convidados a ser exemplo para os fiéis”, disse.
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Em vídeo, compartilhado em suas redes sociais, Malafaia chamou os críticos de ‘hipócritas’, confessou falar palavrões ‘às vezes’, e ainda endossou sua autodefesa com diversas passagens bíblicas. “Quem não tem pecado, atire a primeira pedra. Quem é aí que nunca falou uma palavra indevida ou um palavrão ou pensou? Só em você pensar, não precisa falar não, você tá pecando”. E disse ainda: “Aqueles que ficaram escandalizados com as minhas palavras, me perdoem, porque eu tenho fraquezas”.
Pastor ainda acusou os críticos de calúnia, difamação e de tentar tirar proveito político da situação. Além disso, o pastor debateu as críticas afirmando ter tido sua privacidade violada pelo Ministro Alexandre de Moraes. “Os que me criticaram não falaram do crime que cometeram. É inviolável a privacidade. Artigo 5º, inciso 10º da Constituição, que são as garantias individuais. É crime. É crime manifestar a privacidade de alguém”.
Confira o pronunciamento na íntegra:
Pastor é alvo de operação
O pastor Silas Malafaia foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (20). O ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, proibiu Malafaia de se ausentar do país e determinou o cancelamento dos passaportes nacional e estranheiro do líder da Assembleia de Deus.
Os documentos precisam ser entregues em 24 horas à Polícia Federal. A operação é no âmbito do processo que investiga tentativa de obstrução de justiça ligada à trama golpista. Malafaia também foi proibido de manter contato com outros investigados.
Mensagens trocadas por Malafaia mostrariam o pastor como orientador e auxiliar das ações de obstrução promovidas por Jair Bolsonaro (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL).
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