Pular para o conteúdo
Brasil

Sergio Moro associa prisão de Collor a Lula e ao PT: ‘Vitória da lei e da Justiça’

O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção
Agência Estado -
Sergio Moro (Foto: Marcello Casal Jr, Agência Brasil)

O senador Sergio Moro (União-PR) se pronunciou nas redes sociais sobre a prisão do Fernando Collor de Mello nesta sexta-feira, 25. Ele relacionou o fato ao Partido dos Trabalhadores (PT), que responsabilizou pela influência de Collor na BR Distribuidora.

O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por a partir de investigação na Operação Lava Jato. A ação penal contra ele foi aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018 e Collor movia recursos contra sua condenação, que ocorreu em maio de 2023.

Ele foi acusado de usar sua ‘influência política’ na BR Distribuidora, que era a empresa de distribuição de combustíveis da Petrobras, para viabilizar quatro contratos da UTC Engenharia para a construção de bases de combustíveis.

No processo, recebeu cerca de R$ 20 milhões em propinas. O STF entendeu que a vantagem foi dada em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal. Na época, ele era senador pelo estado de Alagoas.

Em seu perfil no X, antigo Twitter, Sergio Moro relacionou a condenação e prisão de Collor ao partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Prisão de Collor pela corrupção na BR Distribuidora durante os Governos do PT. Fatos descobertos na Lava Jato. Quem será que entregou a BR Distribuidora para o Collor?”, escreveu o ex-juiz federal.

Para a CNN Brasil, Moro disse que a prisão foi uma “vitória da lei e da Justiça e um desdobramento da Lava Jato”, e insistiu em atrelar a atuação de Collor a Lula. “Por que outros ladrões da Petrobras estão soltos injustificadamente? Por que omite-se, nas notícias, que foi Lula quem entregou a BR Distribuidora ao Collor?”, opinou.

Em 2017, então exercendo o cargo de juiz federal no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Sergio Moro condenou Lula à prisão no âmbito da Lava Jato, de que era um dos principais juízes. Mais tarde, em 2021, ele foi declarado parcial para julgar o caso.

O STF anulou as condenações por entender que não há relação entre desvios praticados na Petrobras e os processos contra Lula, que envolviam o tríplex do Guarujá. O caso deveria ser reiniciado no Distrito Federal, mas a Justiça reconheceu que os crimes prescreveram.

Apesar dos casos de Lula e Collor guardarem relação com a Lava Jato, os processos tramitaram em instâncias diferentes e tratavam de circunstâncias distintas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Atlético abre 2 a 0, joga com um a mais e cede empate ao Bolívar na Sul-Americana

Homem é executado a tiros na frente da esposa em Dourados

Botafogo cede empate ao Mirassol após abrir 3 a 0 e torcida vaia time e Ancelotti

VÍDEO: Micro-ônibus fica destruído por incêndio na BR-262

Notícias mais lidas agora

João Resende, do Consórcio Guaicurus, foi indiciado por repasse de R$ 32 milhões a ‘empresa-irmã’

Promotor do MPMS denunciado por ‘amolecer’ investigação contra prefeito estica inquérito por mais um ano

Atingidos a tiros por dupla em moto, um fica ferido e outro em estado grave na Nhanhá

Palmeiras faz 1º tempo primoroso, some no 2º, mas ganha do River Plate na Libertadores

Últimas Notícias

Esportes

Quarteto paulista vai às quartas de final da Copa do Brasil Feminina

Corinthians foi o primeiro a se garantir nas quartas de final

Brasil

Câmara aprova urgência para projeto de anistia

O resultado foi bastante comemorado por deputados a favor do projeto

Trânsito

Acidente entre carretas deixa um morto na MS-320

O veículo que vinha logo atrás não conseguiu frear a tempo

Colunas

Desembargadora é indicada pelo STF para compor CNJ

A desembargadora integra a 5ª Câmara Cível