A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por envolvimento no ataque golpista de 8 de janeiro de 2023. Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro – Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro -, o homem foi acusado de cinco crimes, são eles: associação criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado.
A PGR também solicita o pagamento de uma multa para reparação de danos. Agora, o STF (Supremo Tribunal Federal) pode aceitar ou recusar a denúncia. Caso seja aceita, Léo Índio será alvo de ação penal, com coleta de provas e depoimentos de acusação e defesa. Nessa fase, a Corte julga se condena ou absolve o réu.
Segundo a denúncia, o homem teria destruído e concorrido para destruição, inutilização e deterioração do patrimônio da União. Ele teria avançado contra a sede do Congresso Nacional com violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável.
A acusação afirma também que há provas suficientes que Índio participou do ataque, assim como outras manifestações antidemocráticas após as eleições de 2022 (com informações do UOL).
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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