A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação nesta quarta-feira, 14, que tem como alvo uma organização social contratada pela Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina para gerenciar uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O nome da entidade não foi divulgado.
A investigação apura suposto esquema de subcontratações ilegais, superfaturamento de serviços e recebimento de vantagens indevidas, em contrato que previa a gestão da unidade localizada no Sul do Estado, entre 2018 e 2023, no valor de R$ 196 milhões.
A operação, nomeada Templo Vendido, cumpre 15 mandados de busca e apreensão na capital, Florianópolis, e nos municípios de São José, Biguaçu, Palhoça, Criciúma, Araranguá e Curitiba.
Os auditores da CGU identificaram que a Organização Social subcontratou empresas as quais mantinham vínculo, e há suspeitas de que serviços prestados tenham sido superfaturados. Além disso, a investigação aponta que dirigentes e ex-dirigentes da entidade possam ter obtido outras vantagens indevidas.
A operação contou com 63 policiais federais e 10 auditores da CGU. As Organizações Sociais contratadas pelos governos estaduais para executar atividades ou serviços públicos devem ser instituições sem fins lucrativos. A Secretaria de Saúde catarinense foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a publicação deste texto.
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