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Brasil

Gripe aviária: Governo descarta 3 casos suspeitos; outros 4 ainda estão em investigação

Duas investigações são em plantas comerciais e outras duas em aves de subsistência
Agência Estado -
gripe aviaria
Imagem ilustrativa

O Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou na noite desta segunda-feira, 19, ter descartado três suspeitas de gripe aviária que estavam em análise pela pasta: em Triunfo (RS), Nova Brasilândia (MT) e Grancho Cardoso (SE), todos locais de produção para subsistência familiar. Outros quatro casos estão em análise, de acordo com o ministério. Duas investigações são em plantas comerciais, em Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO). Outras duas suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Estância Velha (RS) e em Salitre (CE).

Até o momento, há apenas um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro (criação de matrizes) de aves na região metropolitana de Porto Alegre, no , conforme dados da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura.

Durante entrevista coletiva em para falar da situação de emergência zoossanitária da gripe aviária, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o sistema sanitário do País está acompanhando com “lupa elevada” sobre eventuais suspeitas da doença.

“O mercado terá confiança de que o Brasil voltará a ter o status de livre de gripe aviária, por transparência”, declarou o ministro, ao reforçar a “robustez e força” dos sistema de proteção brasileiro.

‘Inevitável’

Fávaro classificou como “inevitável” a entrada da gripe no plantel comercial brasileiro. Ele reforçou que há máxima segurança no sistema de proteção brasileiro. “Não existe sistema de defesa sanitário no mundo como o do Brasil”, declarou.

O ministro disse ainda que a gripe aviária circula no mundo desde 2006, mas pelo “sistema robusto” interno, de proteção, a influenza aviária não havia entrado aqui. “No Brasil gripe aviária entrou em plantel comercial dois anos depois de casos em aves silvestres”, afirmou Fávaro.

O secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Marcel Moreira, disse que foram recebidas manifestações de 11 países sobre restrições ao frango brasileiro. México, , Chile, Canadá, Uruguai, Malásia e Argentina suspenderam as compras de todo Brasil. Cuba e Bahrein suspenderam compras de frango do Rio Grande do Sul, enquanto o Japão suspendeu as importações oriundas do município de Montenegro.

Regionalização

Há também expectativa de que os países possam regionalizar a restrição ao frango brasileiro antes de 28 dias. Ainda não houve tempo de concluir o protocolo de regionalização com a . Ou seja, focalizar a restrição apenas à área onde foi identificado o caso.

Já Cingapura comunicou a suspensão de compras de frango em um raio de dez km do local onde ocorreu a notificação. O Brasil parou ainda de certificar exportações de frango brasileiro para China e União Europeia.

Fávaro reforçou que não há risco de contaminação de gripe aviária pelo consumo de aves e ovos.

Trabalhadores isolados

A expectativa é de que hoje seja concluída a desinfecção da granja em Montenegro. Os trabalhadores da granja estão isolados e sendo monitorados.

Ele reforçou que o Brasil pode declarar o fim da emergência zoossanitária da gripe aviária após 28 dias, se não houver notificação de outro caso. “A partir de quarta-feira (20) começa a ser contabilizado 28 dias de conclusão de foco de gripe aviária”, disse.

Fávaro negou a necessidade de eventual complementação orçamentária para a emergência zoossanitária. “Neste momento, não há necessidade de reforço orçamentário.”

Ao ser questionado, o ministro reforçou que não haverá perda de comércio com restrição de exportações para o Japão. Ele disse que o ministério busca revisar protocolos acordados com países para regionalização de restrições. Ou seja, não ampliar a suspensão para todo o País, após a notificação em um único ponto “À medida que haja contenção da IAAP (influenza aviária de alta patogenicidade), é possível que importadores migrem para regionalização”, mencionou Fávaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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