Os golpes cibernéticos que envolvem a transferência via Pix podem ultrapassar o prejuízo de R$ 11 bilhões no Brasil nos próximos três anos, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (21) pela ACI Worldwide, empresa estadunidense que desenvolve serviços de tecnologia com meios de pagamento. Relatório chamado de Fraude Scamscope foi realizado em consultoria com a GlobalData.
O estudo coloca o Brasil como o líder na lista de golpes envolvendo pagamentos digitais, com desvios estimados em R$ 11 bilhões, mais que o dobro do segundo colocado, o Reino Unido, com R$ 4,9 bilhões. O top 5 é complementado pela Índia (R$ 3,3 bilhões), Emirados Árabes Unidos (R$ 181,5 milhões) e Estados Unidos (R$ 18,5 milhões).
Em 2023, os clientes bancários brasileiros tiveram perda de mais de R$ 2,2 bilhões em golpes virtuais, segundo a ACI. O Pix foi o principal canal utilizado para os desvios. Ainda em relação aos golpes no Brasil, cerca de 22% envolvem operações de compra, 21% investimentos e 17% pagamentos antecipados.
“À medida que a rápida adoção global de pagamentos em tempo real transforma a agilidade que o dinheiro se movimenta, permitindo transações mais acessíveis e maior inclusão financeira, os golpistas exploram esse caráter imediato para roubar fundos antes que possam ser rastreados. Nesse contexto, a educação do consumidor é um elemento essencial na luta contra a fraude por pagamentos em tempo real”, alertou Vlademir Santos, chefe da divisão brasileira da ACI Worldwide.
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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