O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que o foco de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro (RS) está contido. O município registrou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) do País, confirmado em 15 de maio, e está em vazio sanitário.
“Posso assegurar que o foco de Montenegro está contido, apesar de estarmos no quinto dia depois da desinfecção da granja e do aparecimento do foco. Pela rapidez na propagação dessa doença, pela letalidade e pela agressividade do vírus, se esse vírus tivesse escapado para outras regiões, em quatro a cinco dias teríamos novos casos”, disse Fávaro, durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado. “Isso mostra que as barreiras sanitárias funcionaram. Passados 28 dias do período incubatório do vírus, vamos declarar o Brasil novamente livre de gripe aviária. A tendência é de que isso ocorra nos próximos 22 dias”, assegurou Fávaro.
O ministro destacou que os trabalhadores da granja não se contaminaram com a doença. “Em paralelo, subimos a régua no sistema de alerta, chegando a ter 20 suspeitas de investigação e hoje estamos com 11. Isso não é motivo de preocupação e, sim, como deve ser, pelo menor sintoma em aves é dever do avicultor reportar ao sistema para os animais serem testados”, disse o ministro.
Ele citou que neste período outra suspeita da doença em uma granja comercial em Ipumirim, no oeste de Santa Catarina, foi descartado. E mencionou que está sendo investigada neste momento uma suspeita da doença em plantel comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, a 135 km de Montenegro e onde foi detectado um caso da doença de Newcastle no ano passado. “Estamos monitorando o mercado com toda a tranquilidade”, afirmou Fávaro
Sobre o caso confirmado nesta terça de gripe aviária em aves silvestres em Mateus Leme (MG), o ministro afirmou que a notificação é natural, dado que o vírus está presente em aves silvestres no País há dois anos e que o Brasil está na região de rotas migratórias do Hemisfério sul para o Hemisfério norte. “À medida que os animais que fazem essa rota têm contaminação, vão aparecer casos em animais silvestres no nosso território”, apontou.
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