Diretor de presídio da Polícia Civil é afastado após apreensão de celulares com agentes presos
Corregedoria instaurou três inquéritos para investigar a conduta dos funcionários
Agência Estado –
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Um dia após terem sido encontrados 23 celulares nas celas de policiais presos, a Corregedoria da Polícia Civil afastou, nessa quarta-feira, 5, o diretor do presídio da instituição. A apreensão dos celulares e de outros objetos não autorizados, como notebooks e carregadores, foi feita pela força-tarefa que investiga a execução do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antônio Vinicius Gritzbach, morto em novembro de 2024. O nome do substituto de Guilherme Solano, o diretor exonerado, não foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A reportagem não conseguiu contato com a defesa do ex-diretor.
Conforme a pasta, a Corregedoria instaurou três inquéritos para investigar a conduta dos funcionários, após a operação da força-tarefa. O diretor e os funcionários já prestaram depoimentos, mas a apuração continua.
A SSP informou que o presídio está funcionando normalmente e não houve remanejamento de presos. “A Polícia Civil não compactua com desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que infringem a lei e desobedecem aos protocolos da instituição”, diz em nota.
O Presídio da Polícia Civil fica no Carandiru, na zona norte da capital. Atualmente 69 agentes da instituição estão presos na unidade. A operação Vídeo Vocacionis (Videochamada, em tradução livre do latim) foi deflagrada após ser apurado que os investigadores Valdenir Paulo de Almeida, o Xixo, e Valmir Pinheiro, o Bolsonaro (o apelido se deve à semelhança física com o ex-presidente), usaram celulares para fazer videochamadas de dentro do presídio. Eles estariam pressionando um comparsa a omitir informações durante depoimentos à Justiça. Os celulares teriam sido levados ao presídio por familiares dos presos. O Estadão não localizou as defesas de Xixo e Bolsonaro. O espaço está aberto para manifestação.
Os dois policiais foram presos em setembro do ano passado, acusados de crimes contra a administração pública, usura, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), eles receberam R$ 800 mil em propina para arquivar investigações sobe tráfico de drogas.
Os dois teriam ligações com Gritzbach, delator do PCC, morto com tiros de fuzil, no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro. O delator, acusado de lavar dinheiro do tráfico de drogas para o PCC, também havia denunciado membros da facção criminosa.
Além dos celulares, foram apreendidos na operação 14 carregadores, 26 fones de ouvido, 11 smartwatches (relógios com acesso à internet), R$ 21,6 mil, dólares, euros, notebook, roteador e pequena quantidade de droga.
A operação Vídeo Vocacionis teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Secretaria da Administração Penitenciária, Controladoria-Geral do Estado, Polícia Científica e Guarda Civil Metropolitana.
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