Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, foi encontrada morta na última quinta-feira (14) em Cascadura, na zona norte do Rio de Janeiro, enrolada em um lençol e com marcas de tiros na cabeça e no tórax. Ela teria trocado de facção, substituindo a associação ao CV (Comando Vermelho) pelo TCP (Terceiro Comando Puro).
A mulher era casada, tinha dois filhos e foi presa duas vezes. Ela também foi vítima de tentativa de feminicídio em 2022, quando foi esfaqueada por seu ex-companheiro, e precisou passar por cirurgia de emergência.
Mundo do crime
Eweline teve uma trajetória marcada por violência e crime, compartilhada, inclusive, em suas redes sociais, onde somava cerca de 70 mil seguidores. Nas postagens, exibia armamento pesado como pistolas e fuzis. Além disso, em diversos vídeos nas redes, ela afirmava que não se entregaria a nenhuma facção, expressando desprezo pelas ameaças.
Isso ocorreu pois ela teria rompido relações com o CV e se aliado, posteriormente, a outra organização criminosa, o TCP, e se tornou alvo de conflitos do tráfico carioca. A “Diaba Loira”, como era conhecida, era procurada pelo Setor de Inteligência da Polícia Militar de Santa Catarina e por forças de segurança do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a mulher entrou para o mundo do tráfico em 2022, após sofrer tentativa de feminicídio. Em maio de 2023, Eweline foi presa em flagrante pela Polícia Militar quando estava a caminho de executar um desafeto da facção, segundo o delegado André Luiz Bermudez Pereira, da 5ª DRP, em Tubarão.
Meses depois, em janeiro de 2024, ela foi presa pela segunda vez, quando junto de um comparsa foi detida por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Após determinação judicial, a mulher passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica e, após responder novo pedido de prisão, passou a viver foragida.
Tentativa de feminicídio
Eweline sofreu uma tentativa de feminicídio em Capivari de Baixo (SC), cidade de cerca de 24 mil habitantes. Ela foi esfaqueada no pulmão pelo ex-companheiro e precisou realizar cirurgia de emergência.
“A primeira vez que me deparei com a Eweline foi quando ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio. O sujeito e a família alegavam que ela havia se apossado de uma quantia em dinheiro dele”, contou o delegado André.
O ex-marido relatou que havia sido traído pela esposa e que ela se apropriava do dinheiro que era pra ser guardado pelo casal. Na época, a Diaba Loira já mantinha vínculos com traficantes, ainda que de forma indireta.
*Com informações de agências de notícias
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