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Brasil

Comissão do Senado aprova exploração econômica em terras indígenas

A proposta cria regras para a realização de exploração de petróleo, gás natural, mineração e uso de recursos hídricos de terras indígenas
Agência Estado -
Damares Alves, presidente da CDH; e Márcio Bittar, relator do PL. (Foto: Geraldo Magela/Agência) Senado

A Comissão de (CDH) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 13, o Projeto de Lei (PL) 6.050/2023, que autoriza a exploração de atividades econômicas em terras indígenas. A aprovação foi feita em pouco mais de um minuto, por meio de votação simbólica, ou seja, sem registro individual dos senadores.

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Durante a sessão, a Comissão aprovou também um pedido para acelerar a tramitação e levar o projeto diretamente para análise do plenário, sem a necessidade de passar por outras comissões. O requerimento recebeu dois votos contrários e dois favoráveis, cabendo à presidente do colegiado, Damares Alves (Republicanos-DF), desempatar — ela votou a favor da urgência.

“Mais cedo ou mais tarde, o Congresso terá de deliberar sobre atividades em áreas indígenas. Por que não nesta legislatura? Vai ter recurso, votação em plenário, mas, se reunirem todas as propostas sob coordenação da e sair um grande encaminhamento do Senado, ganharíamos muito”, disse Damares, citando o grupo de trabalho chefiado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) para estudar o tema.

Apresentado pela CPI das ONGs, o texto é criticado por senadores governistas. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Fabiano Contarato (PT-ES), pediu, durante a sessão, para que a proposta passasse pelo colegiado, o que não foi atendido.

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O relator, Márcio Bittar (União-AC), rebateu críticas e disse que o projeto “permite, não obriga” a exploração. “Tenho dificuldade de compreender a resistência ao projeto. Sou amazônida e vejo índios passando fome”, disse.

A proposta cria regras para a realização de atividades econômicas em terras indígenas, incluindo mineração, exploração de petróleo, gás natural e aproveitamento de recursos hídricos para geração de energia elétrica. A proposta afirma que as comunidades poderão decidir sobre os empreendimentos e prevê consulta prévia aos povos afetados, além de estudos técnicos e licenciamento ambiental.

O texto define participação financeira das comunidades nos resultados das atividades — como porcentuais sobre produção de energia, petróleo e minerais — e estabelece indenizações e compensações por impactos sanitários, sociais, culturais, econômicos e ambientais. Também permite contratos de parceria com empresas, fiscalização por órgãos competentes e possibilidade de suspensão das atividades em caso de danos graves.

Veja na íntegra proposta aprovada, clicando aqui.

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