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Brasil

Câmera corporal registra momento em que PM da Rota atira em policial civil

Policial civil foi atingido por três tiros e morreu após cinco dias na UTI
Evelyn Mendes -
Câmeras corporais em uniformes da polícia militar de São Paulo. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Um vídeo de câmera corporal mostra o exato momento em que Marcus Augusto Costa Mendes, PM da Rota, atira no policial civil Rafael Moura e o mata. Nas imagens, é possível ver o momento em que os dois se encontram em uma viela da comunidade na zona sul de . O caso aconteceu na favela do Fogaréu, no Campo Limpo, quando policiais das duas corporações realizavam operações distintas e não sabiam.

O sargento da Rota corre e dispara, ainda de longe, contra o investigador da polícia civil. Rafael Moura foi atingido por três tiros, foi levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu e morreu após cinco dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Outro agente que acompanha o investigador na mesma operação também foi atingido de raspão pelo militar. No vídeo, ele aparece gritando e chorando ao ver o investigador caído. No vídeo concedido ao UOL, outro agente da polícia civil questiona o PM sobre os tiros e pergunta se a câmera corporal estava ligada no momento dos disparos.

A defesa do agente da Rota diz que o PM agiu em legítima defesa. O sargento relatou que atirou quatro vezes por engano, pois o policial civil estava à paisana e armado. Por outro lado, os policiais civis afirmaram oficialmente que todos estavam com distintivos.

PM teria atirado sem abordagem prévia

Segundo colegas do policial civil, o PM atirou sem fazer abordagem prévia. Ele só parou quando ouviu: “É polícia, é polícia”. A família de Moura cobrou explicações e, desde o episódio, tentavam acesso às imagens da câmera corporal.

O episódio aconteceu durante busca a suspeitos de na região. A equipe do Cerco (Corpo de Repressão Especial ao ), do qual fazia parte, teria entrado por um lado da comunidade, e os agentes da Rota, por outro, ambos buscando criminosos.
A SSP-SP (Secretaria de de São Paulo) lamentou o ocorrido. O caso é investigado pelo 37° DP Campo Belo.

*Informações UOL.

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