As três mortes registradas em São Paulo, após as vítimas ingerirem bebidas adulteradas com metanol, acenderam um alerta para casos similares que ocorreram anos atrás na Bahia.
O mais emblemático deles aconteceu em 1999, quando cerca de 35 pessoas morreram e outras 400 tiveram sintomas de envenenamento após tomarem uma cachaça artesanal. Em investigação da Polícia Técnica do IML (Instituto Médico Legal), laudos apresentaram que a proporção de metanol para cada 100 ml de álcool variava entre 2,85 e 20 ml. O limite aceitável é de 0,25.
Na época, o secretário de Saúde da Bahia, José Maria de Magalhães, disse aos jornais da época que o envenenamento não teria sido acidental. “Diante da quantidade de metanol encontrada nas amostras, podemos dizer que a contaminação não ocorreu de forma acidental, pelo uso de recipientes com resíduos de metanol, por exemplo. Houve intenção criminosa de lucro por parte dos responsáveis pela fabricação da aguardente”, afirmou.
Já em 1990, 14 pessoas morreram após beber doses de cachaça contaminada pela substância, em Santo Amaro. Em 1997, outras 13 mortes foram registradas nas cidades de Lamarão e Serrinha.
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