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Brasil

Ataques a ônibus em SP são registrados até na Avenida Paulista

Investigação ainda não concluiu motivos do aumento dos ataques
Agência Estado -
(Foto: Fabio Tito)

Os atos de vandalismo e depredações contra os ônibus na capital de já estão sendo registrados, inclusive na Avenida Paulista, um dos principais cartões-postais da cidade.

Levantamento do SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Urbano de Passageiros de São Paulo) aponta ao menos seis casos, nas últimas semanas, em uma das regiões mais conhecidas e emblemáticas da capital.

Nas contas da SPTrans, gestora das linhas municipais, foram depredados 432 veículos desde 12 de junho, sendo 11 entre segunda e a manhã de terça, dias 14 e 15.

Até o momento, oito suspeitos foram detidos, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O órgão afirma ainda que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos.

Um dos ataques na Avenida Paulista foi registrado no domingo, 13, um dos dias mais violentos na capital, com 47 ataques.

O ônibus 32662, da viação Metrópole Paulista, que fazia a linha 508L-19 (Aclimação – Terminal Princesa Isabel) acabou sendo atingido por uma pedrada no lado esquerdo, por volta das 21h30. O veículo circulava na altura do número 213 da Avenida Paulista.

Imagens das câmeras de monitoramento interno mostram que uma passageira quase foi atingida. O barulho é impressionante. Os passageiros ficam assustados e imediatamente procuram se proteger. O ônibus para. Ninguém se feriu.

Outras artérias importantes também aparecem na lista, como a Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro, com 11 ataques. Segundo o levantamento, as ruas com o maior número de ataques são:

O SPUrbanuss, que registra atos de vandalismo contra os ônibus na capital desde janeiro, contabiliza 947 depredações em 2025. Os dados consideram os ônibus municipais da capital.

A situação se agravou em junho, quando foram registrados 270 ataques na capital, média de três ônibus depredados por dia, conforme o sindicato.

O governo estadual não tem uma investigação concluída sobre os motivos dos ataques. Neste momento, a principal linha de investigação é o envolvimento de funcionários ou empresas que atuam na área de transporte coletivo público.

Na hipótese dos investigadores, a intenção dos criminosos é provocar clima de medo e apreensão, desestabilizando o setor e forçando a Prefeitura de São Paulo a mudar o setor.

As outras linhas de investigação incluem os desafios convocados por plataformas digitais e a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na orquestração dos ataques.

O Ricardo Nunes (MDB) criticou a ação da Polícia Civil em entrevista ao canal Globonews, nesta segunda-feira, 14, ao afirmar que a investigação “está demorando”.

“Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil — porque quando temos que elogiar, temos que elogiar, mas quando temos que criticar, temos que criticar. Está demorando”, afirmou o prefeito. “Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição”, disse.

A SSP informa ainda que o “policiamento segue intensificado em todo o Estado, por meio da ‘Operação Impacto – Proteção a Coletivos’, que mobiliza cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas”.

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