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Brasil

Antídoto contra metanol deve chegar do Japão, diz ministro

Mais de 2.000 tratamentos de fomepizol foram comprados
Evelyn Mendes -
Fomepizol/ Divulgação

O Ministério da Saúde, anunciou neste sábado (4), que comprou, em regime de emergência, 2.500 tratamentos de fomepizol, droga considerada um antídoto contra o consumo de metanol, com uma farmacêutica japonesa.

Medicamentos devem chegar no país ao longo desta semana e serão distribuídos a centros de referências federais, afirmou o ministro Alexandre Padilha. O Brasil não tem produção própria do remédio e, por enquanto, usa de forma alternativa o etanol farmacêutico.

Valor dos tratamentos não foi divulgado pelo governo até o momento. Segundo Padilha, na última semana, agências de 10 países diferentes foram acionadas e sete empresas com históricos de produção do fomepizol foram procuradas no mundo, já que o antídoto “não é um medicamento de grande circulação”. Devido à emergência não foi necessário abrir licitação para comprar.

Além do fomepizol, também disse que comprou 12 mil ampolas de etanol farmacêutico para reforçar o estoque. Na quarta-feira (1°), o ministro Alexandre Padilha tinha anunciado a compra emergencial de 150 ampolas do antídoto alternativo para reforçar estados e municípios.

O fomepizol barra a enzima que, durante a metabolização do metanol, o transforma em formaldeído e em ácido fórmico, que interfere no organismo. Ele é vendido em ampolas de 1,5 ml, que são injetadas nos pacientes, mas não faz parte da política nacional de antídotos toxicológicos do país.

O anúncio foi feito um dia após o governo publicar chamamento de urgência para fabricantes internacionais do antídoto. A medida, publicada no Diário Oficial da União, deu prazo de 30 dias para que farmacêuticas internacionais informassem se produzem, distribuem e se podem enviar fomepizol para o Brasil.

Secretária da pasta tranquilizou a população e disse que antídoto que o Brasil tem hoje é suficiente para pacientes. “O etanol dá conta do que a gente tem hoje. A gente não precisa criar pânico na população, porque o que a gente tem disponível ajuda, e muito”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde, Mariângela Batista Galvão.

*Informações UOL

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