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Brasil

Governo assina contrato de R$ 171 milhões para nova ponte entre Tocantins e Maranhão

Queda da ponte deixou ao menos 11 mortos e seis desaparecidos
Agência Estado -
Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

O Ministério dos Transportes contratou nesta terça-feira, 31, o consórcio que será responsável pela construção de uma nova ponte entre Tocantins e Maranhão, na ligação dos municípios de Aguiarnópolis e Estreito. O colapso da atual estrutura deixou ao menos 11 mortos e seis desaparecidos.

A obra custará R$ 171 milhões, com entrega em um ano, em dezembro de 2025. Considerada emergencial, a contratação foi feita sem licitação.

A atual Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira será demolida. A nova ponte terá diferenças em relação à anterior, como uma ciclovia e 7 metros a mais de largura.

A obra interligará os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, na BR-226, sobre o Rio Tocantins.

O contrato foi assinado pelo consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada.

Como o Estadão mostrou, o colapso da estrutura em 22 de dezembro tem impactado a vida dos moradores das duas cidades e o tráfego de cargas na região.

Uma travessia que podia ser feita em 15 minutos agora leva cerca de uma hora e meia de carro. Caminhoneiros chegam a pagar R$ 265 por uma travessia de balsa entre os dois Estados, com filas de até cinco horas.

A atual ponte era datada de 1961. Um relatório de 2020 do próprio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes () já atestava as más condições da ponte, com avarias em 14 dos 16 pilares que faziam parte da estrutura.

A última vez que ela havia passado por uma reforma foi entre os anos de 1998 e 2000.

A nova obra é considerada importante pelo governo tanto para o atendimento da população local quanto para o escoamento de produção e transporte de mercadorias entre os dois Estados. As causas e os responsáveis pelo colapso estão em apuração.

Buscas por corpos estão restritas por causa de chuvas

A do Brasil informou nesta terça que as buscas por corpos estão temporariamente restringidas. A decisão ocorreu por causa do aumento do nível das chuvas na região, que resulta no incremento da vazão da Hidrelétrica Estreito até por volta de sexta-feira, 3.

O aumento da vazão impactará as operações de mergulho e a utilização de drones subaquáticos de 9 horas às 15 horas.

No domingo, 29, mergulhadores retiraram um corpo que estava preso em uma caminhonete submersa no rio.

No mesmo dia, também foram localizados mais dois corpos, um na cabine de um caminhão e outro dentro de um automóvel, igualmente debaixo d’água. A Marinha está desenvolvendo uma estratégia para a retirada das vítimas.

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