Pular para o conteúdo
Brasil

Advogado de Valdemar renuncia defesa de Bolsonaro

O advogado atuava em inquéritos como o das milícias digitais, das fake news sobre vacinação e sobre o vazamento de dados do ataque hacker aos sistemas da Justiça Eleitoral. Ele será substituído pela advogada Luciana Lauria Lopes
Agência Estado -
(Alan Santos/PR)

O criminalista Marcelo Bessa, que coordenada a defesa de em outras investigações no STF, renunciou nesta quinta-feira, 15, aos processos envolvendo o ex-presidente. Procurado pela reportagem, ele informou que não comentaria a saída.

O advogado atuava em inquéritos como o das milícias digitais, das sobre vacinação e sobre o vazamento de dados do ataque hacker aos sistemas da Justiça Eleitoral. Ele será substituído pela advogada Luciana Lauria Lopes.

Bessa também representa Valdemar Costa Neto e permanecerá na defesa do presidente do PL. A decisão de deixar os processos de Bolsonaro estaria relacionada ao impedimento imposto por Moraes no inquérito do golpe.

A Ordem dos Advogados do (OAB) afirma que a decisão do ministro do STF de impedir o contato dos advogados viola as prerrogativas da classe e o direito de defesa dos investigados. A entidade acionou o STF para tentar reverter a restrição.

A defesa do ex-presidente também questiona a atuação de Moraes. Os advogados pediram que o inquérito seja redistribuído e que as decisões tomadas pelo ministro sejam anuladas por falta de imparcialidade.

A (PF) descobriu que Moraes foi monitorado clandestinamente e que aliados próximos de Bolsonaro envolvidos na trama golpistas queriam a prisão do ministro.

A chance do recurso prosperar é pequena. O STF já validou a atuação de ministros em situações semelhantes, como no caso do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

Reconsideração

O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconsidere a decisão que o proibiu de manter contato com o presidente do PL, seu partido, Valdemar Costa Neto, no inquérito do golpe.

A medida é padrão em investigações criminais para evitar, por exemplo, tentativas de combinar versões ou de obstruir o trabalho da polícia.

Os advogados de Bolsonaro alegam, no entanto, que ele é o principal cabo eleitoral do partido e que a restrição prejudica as articulações para as eleições municipais de 2024. O documento afirma que a decisão “compromete não apenas a atividade política partidária, mas também a essência do debate democrático”.

Além de vetar o contato direto entre os investigados na Operação Tempus Veritatis, Alexandre de Moraes também proibiu que eles conversem por meio de seus advogados.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Jovem desaparecida no Paraguai é presa com carregamento de maconha em SP

Com precatórios, previsão de déficit primário sobe para R$ 97 bilhões

Carreta da Justiça chega a Santa Rita do Pardo para atendimentos gratuitos

COP 30 deve ser encontro de implementação, diz Marina Silva

Notícias mais lidas agora

Ministério investiga caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul

ccr km perigoso

Motiva vence leilão, reduz duplicações e CCR segue com concessão bilionária da BR-163 em MS

Alvo de operação da PF por desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

Homem é preso por esconder 1,7 tonelada em seu local de trabalho

Últimas Notícias

Esportes

Botafogo, Cruzeiro, Inter e Red Bull Bragantino avançam e fecham as vagas na Copa do Brasil

Quem avançou às oitavas, assegurou outros R$ 3,638 milhões

Polícia

Homem é preso em flagrante por importunação sexual contra adolescente

Esta foi a segunda vez que ele foi visto praticando tais atos no mesmo lugar

Esportes

Com Neymar, Santos perde do CRB nos pênaltis e está fora da Copa do Brasil

No primeiro duelo, na Vila Belmiro, os times empataram por 1 a 1

Esportes

Caixa anuncia maior patrocínio da história para esportes paralímpicos

Mais de 120 atletas receberão apoio individual, com base em critérios técnicos definidos pelo CPB