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Brasil

‘Não falei a palavra fraude em reunião com embaixadores’, diz Bolsonaro

Ex-presidente concedeu entrevista ao vivo à CNN na véspera de julgamento no TSE que pode torná-lo inelegível
Gabriel Maymone -

O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao vivo para a CNN nesta quarta-feira (21), um dia antes do início do julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pode torná-lo inelegível.

Questionado sobre a reunião com embaixadores, em que teria utilizado aparato oficial para fins políticos em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em julho de 2022.

“Não falei a palavra fraude ali”, defendeu-se o ex-presidente, que complementou: “Falei sobre o sistema eleitoral brasileiro e teci comentários sobre um inquérito de novembro de 2018 que começou e não foi concluído”

Ainda, conforme Bolsonaro, “não foi dentro daquele prazo de 45 dias onde realmente você está no período eleitoral, embaixador não vota, não foi pedido de voto pra ninguém”

Sessão no TSE que pode tornar Bolsonaro inelegível

o Partido Democrático Trabalhista (PDT) pede que o TSE declare inelegíveis Bolsonaro e Braga Netto por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.  O PDT informa que o encontro de Bolsonaro com os embaixadores foi transmitido, ao vivo, pela TV Brasil e pelas redes sociais YouTube, Instagram e Facebook, que mantiveram o conteúdo na internet para posterior visualização.

O PDT também afirma que houve violação ao princípio da isonomia entre as eventuais candidaturas a presidente, configurando abuso do poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A defesa dos acusados argumenta que, no encontro com os embaixadores estrangeiros, foi praticado “ato de governo”, o que estaria fora do controle jurisdicional sob a ótica do “fim político”. De acordo com a defesa, não existe ato eleitoral a ser apurado, uma vez que, na reunião, não se tratou de eleições, não houve pedido de votos, não foi feito ataque a oponentes nem houve apresentação comparativa de candidaturas.

Os advogados afirmam que o evento constou de agenda oficial do então presidente da República, previamente informada ao público, e que a má-fé de determinados setores da imprensa levou a cobertura da reunião a tratar “uma proposta de aprimoramento do processo democrático como se se tratasse de ataque direto à democracia”. Segundo a defesa, o evento, na verdade, foi “um convite ao diálogo público continuado para o aprimoramento permanente e progressivo do sistema eleitoral e das instituições republicanas”.

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