Pular para o conteúdo
Brasil

Ex-comandante da PM do Distrito Federal depõe à CPMI do 8 de Janeiro nesta terça

O coronel está preso preventivamente desde o último dia 18
Agência Estado -
invasão Brasília CPI
Atos terminaram com ocupações no DF (Foto: Reprodução, Sérgio Lima, AFP)

O coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da do Distrito Federal, será ouvido a partir das 9h pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Ele estava à frente da corporação quando radicais invadiram as sedes dos Três Poderes em e é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter sido conivente com os manifestantes.

A convocação de Vieira atende a seis requerimentos, encabeçados pelos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES), e pelos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG), (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Os parlamentares argumentam que ele teve “papel central” no episódio do 8 de Janeiro e dizem que o depoimento dele é “peça-chave” para esclarecer a responsabilidade pelos ataques. A maior parte dos que pedem a oitiva de Vieira são membros da oposição ao governo Lula. Ramagem, que é do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma que o ex-comandante “chegou a se envolver pessoalmente na tentativa de conter os manifestantes”.

Habeas corpus

Os advogados do coronel impetraram um habeas corpus no Supremo pedindo que ele fosse dispensado de depor e, se tivesse que atender à convocação, pudesse ao menos ficar em silêncio. O argumento da ação é que, como Vieira é investigado criminalmente pelo episódio, tem a garantia constitucional de não se autoincriminar.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin atendeu em parte o pedido. Ele autorizou o coronel a ficar em silêncio em questionamentos “capazes de incriminá-lo”.

Prisão preventiva

O coronel está preso preventivamente desde o último dia 18. A Procuradoria-Geral da República apresentou uma denúncia criminal contra ele e mais seis membros da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, acusando-os de terem se “omitido no cumprimento do dever funcional de agir”.

Vieira responde pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e público. O caso está em segredo de Justiça e é conduzido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

Dois dias depois do 8 de Janeiro, Vieira foi preso por ordem de Moraes, sob a suspeita de ter participação nos atos golpistas. Quase um mês depois, em 3 de fevereiro, o magistrado lhe concedeu liberdade provisória. Vieira estava proibido de deixar os limites do Distrito Federal.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Estágio

IEL abre 284 vagas para estágio em Mato Grosso do Sul

BR-163

ANTT autoriza novo trecho e duplicação da BR-163 em Campo Grande será de 8,1 km

‘Vampetaço’: ensaio nu de Vampeta salvou cinema de quase 100 anos; entenda a origem do meme

Carga de cigarros contrabandeados avaliada em R$ 500 mil é apreendida em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

mpt

MPT cassa aposentadoria de ex-procurador do trabalho de MS por casos de assédio

Casal de MS é preso com mais de 60 quilos de maconha que seria entregue em casa de prostituição em SP

Últimas Notícias

Cotidiano

Empresa paulista vai restaurar 466 hectares de mata nativa em MS

A Cesp (Companhia Energética de São Paulo) anunciou que irá plantar 767 mil mudas em Anaurilândia e Bataguassu

Polícia

Detalhe revela que marido de Vanessa estava com celular e notebook não encontrados pela polícia

Acusação vai pedir para que João responda por fraude processual por sumir com eletrônicos após matar e atear fogo na esposa e na filha

Polícia

Paraguai expulsa brasileiro procurado por homicídio doloso e tráfico de drogas

Criminoso foi capturado em Pedro Juan Caballero

Brasil

Bolsonaro diz que Pix é criação própria e se coloca para negociar com Trump

"O Pix tem nome: Jair Bolsonaro", disse o ex-presidente