O ataque que matou quatro crianças da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), começou no parquinho da creche, onde estavam as crianças que não resistiram aos ferimentos. Outros alunos da escola, entre eles alguns bebês, foram salvos porque uma professora trancou os pequenos em um banheiro.

De acordo com informações de funcionários da creche ao G1, o homem de 25 anos pulou o muro da creche e, armado com uma machadinha, atacou primeiro as crianças que estavam no parquinho. Três meninos e uma menina com idades entre 4 a 7 anos morreram. Pelo menos outras quatro crianças também foram feridas. Uma delas está em estado grave.

Funcionários contaram que após o ataque no parquinho, o pânico instalado na unidade fez com professoras trancassem crianças no banheiro para protegê-las. Inicialmente, os funcionários acreditavam se tratar de um assalto em posto de combustível que fica ao lado da creche. Só depois entenderam que era um ataque.

O homem se entregou à polícia e está preso. A creche é particular, mas a prefeitura de Blumenau suspendeu as aulas em todas as escolas públicas da cidade.

Repercussão do ataque entre autoridades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a tragédia em postagem nas redes sociais. “Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse”, disse.

Ministro da Educação, Camilo Santana, também em publicação nas redes sociais, afirmou que o Ministério irá acompanhar o caso juntamente com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello.

O governador de Santa Catarina afirmou que ações de segurança já foram mobilizadas para Blumenau e também manifestou solidariedade às famílias.