Pular para o conteúdo
Brasil

STF vai considerar resolução no julgamento do orçamento secreto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski afirmou que a Corte levará em consideração a nova resolução aprovada hoje (16) no Congresso ao decidir sobre a legalidade do chamado “orçamento secreto”. A Resolução muda as regras de repasse de verbas oriundas das emendas de relator (RP9) para tornar esses repasses mais transparentes à … Continued
Agência Brasil -
stf fpm
Foto: (Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a Corte levará em consideração a nova resolução aprovada hoje (16) no Congresso ao decidir sobre a legalidade do chamado “orçamento secreto”. A Resolução muda as regras de repasse de verbas oriundas das emendas de relator (RP9) para tornar esses repasses mais transparentes à sociedade.

“Paralisamos a nossa votação em homenagem ao Senado Federal, ao Congresso Nacional, e agora temos uma resolução e certamente a levaremos em consideração quando retomarmos o julgamento na segunda-feira, às 10 horas”, disse o magistrado a jornalistas, na tarde de hoje. O Supremo já iniciou o julgamento de uma ação de alguns partidos, que entendem que as emendas RP9 são ilegais e não estão previstos na Constituição. Apenas Lewandowski e Gilmar Mendes ainda não votaram.

O apelido de “orçamento secreto” surgiu da ausência de identificação dos deputados e senadores que indicaram a aplicação de tais recursos. Assim, segundo críticos das RP9, as emendas são usadas pelo Executivo federal para cooptar deputados e senadores a votarem matérias de seu interesse em troca de alocações diretas para órgãos públicos.

Segundo o ministro do STF, muitas das preocupações da Corte a respeito dessas emendas, e expressas durante o julgamento, foram atendidas na resolução. Ele entende que a aprovação que ocorreu hoje no Congresso é um fato novo e que deve ser considerado no julgamento.

Até o momento, consideraram o orçamento secreto inconstitucional os ministros Rosa Weber, relatora do processo; Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, e Cármen Lúcia. Já os ministros Alexandre de Moraes, e Nunes Marques votaram pela possibilidade da adoção das emendas, mas com a aplicação de formas proporcionais de distribuição e de fiscalização. E o ministro André Mendonça votou para manter as emendas de relator ao entender que a decisão política sobre o destino dos recursos orçamentários cabe ao Legislativo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mulher viveu em cárcere privado por mais de 20 anos no Paraná

TipStrike revoluciona a análise esportiva com previsões de futebol baseadas em estatísticas

Sada Cruzeiro, que disputará finais da Supercopa em Campo Grande é derrotado no Campeonato Mineiro

Aposta feita em Campo Grande acerta cinco números da Mega e fatura R$ 34 mil

Notícias mais lidas agora

claudinho

STJ manda soltar Claudinho Serra após 105 dias preso por chefiar corrupção em Sidrolândia

Falhas na denúncia do MPMS livram empresário de ação por fraudar licitações

Policiais civis dizem que remoções são retaliações após críticas sobre plantões na Deam

52 quilos de cocaína escondidos em cabine de caminhão são apreendidos em São Gabriel

Últimas Notícias

Polícia

Mulher morre no hospital um mês após acidente causado por motorista bêbado

O bafômetro indicou 0,71 mg/L de álcool no organismo

Esportes

Flamengo sofre gol no fim e deixa escapar boa vantagem diante do Estudiantes na Libertadores

Foram necessários somente 15 segundos para os cariocas abrirem frente no marcador

Polícia

Assaltantes armados são presos na região de fronteira

Dois dos autores confessaram participação em roubos a veículos

Brasil

Lula se reunirá com Celso Sabino após União exigir saída do governo em 24 horas

Encontro deve ocorrer no Palácio do Alvorada