As “vacinas de vento” – como estão sendo chamadas – se tornaram casos de polícia, investigados pelo Ministério Público e conselhos de enfermagens. Os casos começaram a aparecer no Brasil nos últimos dias.

As autoridades de saúde consideram as vacinas fake fatos isolados, apesar disso, os casos serão investigados. Vídeos que registram a hora da ção servem de prova das irregularidades, conforme publicado no portal G1.

Em Petrópolis, na região serrana do Rio, uma técnica de usou uma seringa vazia em uma idosa de 94 anos. Em Niterói, na região metropolitana, a profissional de saúde inseriu a agulha, mas não aplicou a dose. Na capital, a cena se repetiu. A dose não foi injetada no braço de um senhor.

O Ministério Público do Rio investiga se a falsa aplicação está relacionada ao desvio de frascos da vacina contra a Covid. Também foi alertado que a população realiza a filmagem da vacinação, ação que foi proibida em São Gonçalo.

“Se existe alguém que poderia eventualmente alegar direito à privacidade nesse momento é o próprio cidadão sendo vacinado. Se ele próprio quer a filmagem, ele não pode ser impedido”, garante a promotora de Justiça Bárbara Nascimento.

Outras capitais também registraram casos da vacina de vento. Em Goiânia, a vítima foi uma senhora de 88 anos. Em Maceió, o êmbolo da seringa não foi pressionado – a família logo percebeu o erro. Em todos esses casos, os idosos já receberam a vacina de verdade e os profissionais de saúde envolvidos foram afastados do serviço.

O Conselho Federal de Enfermagem afirma que as investigações podem levar até a cassação do registro profissional.