Um menino de 10 anos brincava com amigos em Cubatão, cidade no litoral de São Paulo, quando teve um mal súbito, indo a óbito horas depois. A criança chegou a ser levada para um hospital, inconsciente, mas os médicos não conseguiram identificar o que estava ocorrendo com ela.

Somente com a autópsia é que foi identificado que o menino, chamado Nicollas, sofria de uma doença rara chamada miocardiopatia hipertrófica assimétrica. A média anual no Brasil é de apenas 0,3 a 0,5 casos a cada 100 mil crianças nascidas.

De acordo com especialistas, além de rara, a doença é silenciosa. Arritmia, falta de ar e dores no peito podem indicar a doença.

Depois da missa de sétimo dia, realizada nesta terça-feira (14) em Cubatão, a mãe do menino, Bruna Rosane Silva, de 35 anos, contou ao portal de notícias UOL que Nicollas sempre foi saudável. Os exames de pré-natal do menino sempre estiveram dentro da normalidade e também o acompanhamento pediátrico enquanto ele crescia atestava a sua vitalidade. “Ele sempre foi muito forte, nunca deu sinais de que tinha algo grave. Nunca reclamou do coração disparar, nem de falta de ar. Só fomos saber o que ele tinha quando o legista entregou o laudo”, conta.