Pular para o conteúdo
Brasil

Senado aprova em 1º turno PEC que desobriga gasto mínimo com educação por 2 anos

Dessa forma, prefeitos e governadores não poderão ser punidos se deixarem de aplicar as despesas obrigatórias no setor durante esse período
Arquivo -
Agência Brasil
Agência Brasil

O Senado aprovou, em primeiro turno, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para autorizar o descumprimento dos gastos mínimos com educação nos anos de 2020 e 2021. Dessa forma, prefeitos e governadores não poderão ser punidos se deixarem de aplicar as despesas obrigatórias no setor durante esse período.

A proposta é defendida por Estados e municípios e ainda precisa passar por um segundo turno de votação, o que deve ocorrer amanhã. O texto é criticado por alguns setores pelo risco de queda nos investimentos em educação. Os senadores aprovaram um dispositivo obrigando os gestores a compensar a queda de recursos até 2023. “Com essa proposta, a educação não perderá nenhum centavo sequer”, afirmou a relatora da PEC, Soraya Thronicke (PSL-MS).

A justificativa da mudança é dar flexibilidade para gestores municipais e estaduais e anistiar a queda dos investimentos na educação em um período em que as escolas ficaram fechadas. Durante a pandemia de covid-19, prefeitos e governadores reclamaram do piso constitucional para educação alegando que houve demanda maior por gastos na saúde.

A relatora da PEC recuou de uma alteração que havia admitido anteriormente para unificar os pisos de saúde e educação nos anos de 2020 e 2021, uma demanda do governo do presidente Jair Bolsonaro e que daria liberdade para União, Estados e municípios tirarem recursos de uma área e aplicarem em outra.

O líder do PDT no Senado, (CE), se posicionou contra a PEC. Para ele, as escolas fechadas não justificam a queda de investimentos em função das necessidades do setor. Além disso, o senador reclamou da anistia futura por abarcar 2021. “Isso é deseducativo, desestimulador para aqueles que acreditam na educação e se esforçam para a educação tenham um padrão melhor “

Levantamento do Tesouro Nacional ao qual senadores tiveram acesso apontam que apenas um Estado, o , e menos de 7% dos municípios não cumpriram o piso da educação no ano passado, ou seja, não haveria necessidade real da PEC. “Nós vamos passar a mão na cabeça desses?”, questionou o presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), para quem a pandemia não é argumento para queda dos investimentos na área. Outros parlamentares questionaram o levantamento, dizendo que houve mais municípios sem condições de aplicar o piso.

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Dourados enfrenta nível crítico de secura e alerta de tempestade nos próximos dias

Escola em Caracol

Processo seletivo abre vagas para professor, auxiliar de ensino e motorista; confira

Centro de reciclagem no Dom Antônio surgiu para acolher catadores que corriam riscos no antigo lixão

Câmara de Terenos convoca coletiva para apresentar ‘encaminhamentos cabíveis’ após prisão do prefeito

Notícias mais lidas agora

Prefeito de Terenos comprou imóveis e empresas com dinheiro de propina, diz Gaeco

salário

Eduardo Riedel antecipa para setembro primeira parcela do 13º aos servidores

ana portela relatório

Relatório final da CPI do Consórcio Guaicurus foi aprovado por unanimidade, diz vereadora

Presidente da Coreia do Sul diz que empresas terão dificuldades para investir nos EUA

Últimas Notícias

Polícia

Motorista de aplicativo foi esfaqueado pelo namorado da neta após descoberta de estupro

Namorado disse que ficou revoltado ao saber dos abusos sofridos pela companheira

Brasil

Veja como votou Fux em cada crime para cada réu no julgamento do golpe

Ministro condenou dois dos oito acusados

Polícia

Operação Whitney: Alvo da PF, organização de tráfico tinhas fazendas avaliadas em R$ 15 milhões

São cumpridos mandados em Campo Grande, Bonito, Bodoquena e Antônio João

Pimenta

Quem paga manda, quem recebe obedece: grana define indiciados em Campo Grande

'Seu bolso, nosso guia': relatório deve ser entregue com lista de indiciados escolhidos a dedo