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Brasil

Para Maia, caos no Amazonas é consequência do ‘erro original’ do negacionismo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu como “erro original” a postura do governo federal desde o início da pandemia do novo coronavírus, que, na avaliação dele, levou ao caos no sistema de saúde do Amazonas. “Todo esse debate, do meu ponto de vista, tem um erro original, que foi a negação por muitos […]
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu como “erro original” a postura do desde o início da pandemia do novo coronavírus, que, na avaliação dele, levou ao caos no sistema de saúde do Amazonas.

“Todo esse debate, do meu ponto de vista, tem um erro original, que foi a negação por muitos do impacto e das consequências da covid-19 no nosso País. Lembro que no início a previsão do governo federal era que nós teríamos apenas mil mortes, como no H1N1”, disse Maia, em entrevista ao programa Urgente, apresentado por José Luiz Datena.

“Esse erro original de negar a covid-19, vendo o que já estava acontecendo na Europa, e não ter uma preparação antecipada, nos levou a consequências que não foram positivas, apesar do esforço de todos, inclusive do governo federal”, acrescentou.

A de casos de covid-19 em levou o sistema de saúde da cidade ao colapso. O estoque de oxigênio se esgotou em diversos hospitais e pacientes morreram nesta quinta, 14, por asfixia, segundo relato de médicos.

Maia também criticou a ideia de que o Supremo Tribunal Federal reduziu as atribuições do governo federal durante a pandemia, restringindo sua atuação – como tem repetido o presidente Jair Bolsonaro.

“É engraçado como se tenta dizer que o Supremo tirou a responsabilidade do governo federal, que é o coordenador do Sistema Único de Saúde (SUS). O Supremo em nenhum momento tirou essa atribuição do governo federal, de forma nenhuma”, afirmou.

Maia, que pediu nesta sexta, 15, a convocação de uma comissão extraordinária para retomar os trabalhos do Congresso na próxima semana, afirmou que faltou planejamento, por parte do governo, para que fosse viabilizada uma solução para o fim do auxílio emergencial – que se encerrou em 2020.

“Nós tentamos, com a votação daquela PEC emergencial, sem criar novas despesas, dentro do orçamento primário de R$ 1,485 trilhão, que é o que o teto de gastos autoriza pra esse ano de 2021, cortar despesas para conseguir arranjar um espaço de R$ 8 bilhões, R$ 10 bilhões, R$ 12 bilhões para conseguir, dentro da responsabilidade fiscal, ampliar o Bolsa Família, para que essas famílias mais vulneráveis que já ficaram sem nada a partir de janeiro, pudessem ter alguma solução. Mas o presidente não quis votar”, disse.

“O que falta pro Brasil, é um projeto de Brasil, é planejamento A gente sabia que a segunda onda estava voltando, a gente não se preparou”, destacou.

Maia voltou a defender a necessidade da reforma tributária da Câmara (PEC 45), uma demanda reforçada pelo fechamento da Ford no Brasil, na avaliação dele. “Se nós tivéssemos aprovado a PEC 45, a unificação dos impostos de bens de serviços, incluindo o ICMS, o ISS, PIS/Cofins, o IPI, nós teríamos criado uma melhor competitividade pro setor privado. Esse manicômio tributário foi um dos motivos que tirou a Ford do Brasil”, disse.

Maia voltou a defender a vacina e pediu o fim de conflitos. “A gente tem que parar com o conflito. O governo não tem que levar, nem o presidente, crítica para o lado pessoal . As são sempre para contribuir, e eu como cidadão, como deputado e como presidente da Câmara, até 1º de fevereiro, eu quero ajudar, quero colaborar”, afirmou.

“Quero dizer ao presidente da República que mesmo quando ele debocha, ele agride, quando ele menospreza os outros, que ele pode ter certeza de que a instituição Presidência da República terá sempre o meu respeito” disse.

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