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Brasil

Para conter ‘distúrbios sociais’, Bolsonaro diz ter consultado Forças Armadas sobre contingente de militares

Presidente confirmou informação nesta quarta-feira
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Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou nesta quarta-feira (7) que consultou as Forças Armadas sobre o contingente de militares no país para conter possíveis distúrbios sociais em caso de agravamento da crise causada pela da Covid-19. O presidente voltou a dizer que teme problemas “gravíssimos” causados pelas restrições de circulação. As informações foram publicadas pela agência Reuters. 

“Eu tenho dito publicamente: eu temo por problemas sociais gravíssimos no Brasil. Converso com as nossas Forças Armadas, se eclodir isso pelo Brasil, o que nós vamos fazer? Temos efetivo para conter? A quantidade de problemas que podemos ter pela frente… E outra: é uma explosão por maldade ou necessidade? O que podemos fazer para evitar isso daí, como nos preparar”, disse.

Bolsonaro tem insistido na ideia de que pode haver saques e revoltas causadas pela falta de emprego e renda da população. Em Chapecó, onde foi conhecer medidas tomadas pela prefeito da cidade, João Rodrigues, que supostamente teriam reduzido a necessidade de interação de pacientes –na verdade, de acordo com boletim da própria prefeitura hoje as UTIs estão com mais de 93% de ocupação– Bolsonaro voltou a dizer que o Exército não será usado para obrigar as pessoas a ficarem em casa.

Dessa vez, no entanto, o presidente não usou a expressão “meu Exército”, que foi muito criticada nas últimas semanas, mas “nosso Exército”.

Na sequência, voltou a dizer que não decretará ou medidas de restrição como já foi pedido por governadores, prefeitos e até empresários. “Seria muito mais fácil ficar quieto, se acomodar, não tocar nesse assunto. Ou atender como alguns querem de mim, para ter um lockdown nacional. Não vai ter lockdown nacional”, disse.

O presidente lembrou que nunca foi favorável a medidas de restrição de circulação e reclamou de “apanhar” por ser contrário a elas. “Eu acho que sou o único líder mundial que apanha isoladamente. O mais fácil é ficar do lado da massa, da grande maioria, se evita problemas, não é acusado de genocida, não sofre ataques por parte de gente que pensa diferente de mim. O nosso inimigo é o vírus, não o presidente, a governadora ou o prefeito”, afirmou.

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