Pular para o conteúdo
Brasil

Marco Aurélio libera julgamento sobre decisão que declarou Moro parcial

Pedido de vista
Arquivo -

O ministro Marco Aurélio Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a retomada do julgamento sobre a decisão da Segunda Turma que declarou o ex-juiz Sérgio Moro parcial no caso do do Guarujá. O pedido de vista (mais tempo de análise) suspendeu a análise do recurso na última quinta, 22, após a maioria da Corte formar maioria para validar a suspeição do ex-magistrado da Lava Jato.

Agora, cabe ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, agendar uma data para a retomada do julgamento. Fux e o decano ainda votam no caso.

Último ponto a ser discutido pelo plenário do STF, a suspeição de Moro é uma questão estratégica para o futuro da Lava Jato e o desdobramento das ações de . Com o entendimento de manter de pé a decisão da Segunda Turma que declarou Moro parcial, o reaproveitamento do trabalho feito em não será possível na ação do triplex do Guarujá, por exemplo, já que a parcialidade do ex-juiz teria contaminado todo o processo. O caso, então, vai ter de voltar à estaca zero.

Na ação do triplex, Lula foi condenado por Moro a nove anos e seis meses de prisão, acabou enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, foi afastado da corrida ao Palácio do Planalto em 2018 e permaneceu preso por 580 dias. Quanto a Moro, o ex-juiz já foi declarado parcial na ação do triplex. A defesa do petista pretende estender a parcialidade de Moro para as ações do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

Na sessão do último dia 22, a maioria dos ministros seguiu a divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes. Crítico da Lava Jato, o ministro votou a favor de manter a decisão da Segunda Turma contra Moro, apontando que não caberia ao plenário modificar o julgamento do colegiado.

“O plenário não pode tudo, nem modificar decisão proferida pela Segunda Turma, sob pena de violação do devido processo legal. Do contrário, criaremos uma terceira, quarta instância recursal. O STF é maior do que a sua composição atual, temos de honrar os nossos antepassados. Se nós não zelamos pela nossa biografia, temos de zelar pela biografia do tribunal”, disse.

Os ministros Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber acompanharam o entendimento de Gilmar, votando a favor da manutenção do julgamento da Segunda Turma. O relator da Lava Jato no Supremo ministro Edson Fachin, e Luís Roberto Barroso ficaram na ala derrotada.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Brasil cai de desempenho, mas vira sobre Japão e mostra que novos talentos podem suceder Marta

Mulher denuncia marido que é preso após série de agressões em Terenos

Carlo Ancelotti comanda o primeiro treino da seleção brasileira

Motociclista morre ao perder controle da direção e colidir contra poste no Portal do Panamá

Notícias mais lidas agora

Para escapar de indenizar clientes, Consórcio Guaicurus diz à Justiça que ‘não transporta passageiros’

cpi diretores eleva frota

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

santa casa lotação

Morte de Sophie: Campo Grande tem apenas um leito SUS para cada 760 crianças

Câmara aprova projeto que prevê uso de fontes alternativas de água

Últimas Notícias

Política

Nelsinho Trad anuncia R$ 5,3 milhões para Santa Casa de Campo Grande

Repasse de R$ 5,3 milhões para Santa Casa de Campo Grande

Cotidiano

Professora Deumeires Morais é eleita presidente da Fetems com mais de 80% dos votos

As eleições aconteceram das 08h às 18h nos 74 sindicatos municipais

Esportes

Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani se despedem de Roland Garros

O último representante do Brasil no saibro parisiense é o gaúcho Orlando Luz

Cotidiano

VÍDEO: incêndio destrói caminhões em transportadora na Mata do Jacinto

Chamas destruíram caminhões no pátio da tansportadora