Pular para o conteúdo
Brasil

Imunizante anunciado em Brasília só deve estar disponível em 2022

Os testes clínicos da vacina brasileira anunciados ontem pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) devem demorar entre 9 e 12 meses, o que indica que o imunizante deverá estar disponível ao público somente no ano que vem. É o que estima Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em […]
Arquivo -
Os testes clínicos da vacina brasileira anunciados ontem pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) devem demorar entre 9 e 12 meses, o que indica que o imunizante deverá estar disponível ao público somente no ano que vem. É o que estima Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em parceria com cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da de (USP). “As fases 1 e 2 terão 360 voluntários e devem durar de 3 a 4 meses. Se somarmos o tempo necessário para a fase 3, a gente prevê que todo o estudo clínico demore de 9 a 12 meses.”

Helena conta que recebeu a garantia do MCTI de repasse de R$ 30 milhões para viabilizar as fases 1 e 2. “Eles já estão nos acompanhando desde o início do projeto, em abril do ano passado. Mas a assinatura do contrato só será feita após o aval da para os testes”, explica.

A fase pré-clínica recebeu R$ 4 milhões do . “A vacina demonstrou 98% de proteção nos testes de anticorpos em animais. Também induziu a produção de células T (de defesa) e não gerou efeito colateral”, relata ela.

A presidente da Farmacore explica que a vacina utiliza dois componentes: uma partícula nanolipídica e um antígeno, que é a proteína S1 do coronavírus. O primeiro desperta nosso sistema imunológico e o segundo faz o corpo produzir anticorpos específicos para a covid-19. O antígeno foi desenvolvido pela Farmacore e pela USP. Já a partícula nanolipídica foi criada pela empresa americana PDS, parceira do projeto.

De acordo com Helena, a partícula terá de ser importada para os testes clínicos, mas, caso a vacina seja aprovada, a produção de todos os componentes será feita no Brasil, conforme acordo com a empresa americana. “Já estamos em fase adiantada de negociação com uma grande indústria nacional para viabilizar a produção”, disse a presidente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Prêmio milionário doado por Kylian Mbappé para policiais é alvo de investigação na França

TCE-MS livra Flávio Kayatt de multas e ‘enterra’ processo por irregularidade em Ponta Porã

Neymar comenta em publicação do Flamengo após vitória do Santos: ‘Muito respeito pelo Mengão’

Mais de 20 anos após ‘Rebelde’, Angelique Boyer e Estefanía Villarreal farão novela juntas

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

mpt

MPT cassa aposentadoria de ex-procurador do trabalho de MS por casos de assédio

"Estamos tomando novas medidas para reduzir a incursão da variante ômicron"

Reino Unido assina tratado de defesa, comércio e migração com a Alemanha

Últimas Notícias

Cotidiano

Com 237 casos de hepatite no 1º semestre de 2025, Sesau reforça a importância de manter a vacina em dia 

Em seis meses, Campo Grande registrou quase a mesma quantidade de casos registrados em todo o ano de 2024

Polícia

Descuido de motorista termina com ônibus desengatado destruindo muro de empresa na Fábio Zahran

Como há um declínio no estacionamento, o ônibus desceu e destruiu parte do muro da empresa

Brasil

Bolsonaro sobre pedir prisão domiciliar se condenado: ‘Não peço nada, sou inocente’

Ex-presidente do Brasil afirmou que está à disposição para viajar aos EUA para negociar com Trump

Polícia

Investigação de Trump sobre a 25 de Março pode chegar ao Camelódromo de Campo Grande? Entenda

Na visão deles, o país apresenta falhas na proteção de direitos de propriedade intelectual e práticas consideradas 'injustas' para a economia americana