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Brasil

Fiocruz afirma que vacina de Oxford, até o momento, é segura e eficaz

Após países europeus suspenderem o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca para investigar a ocorrência de coágulos entre pessoas vacinadas, a Fiocruz, que produz o imunizante contra a covid-19 no Brasil, afirmou nesta terça-feira, 16, que a formulação tem de se demonstrado, até o momento, “extremamente segura e eficaz”. “Mais de 17 milhões de pessoas, na […]
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Após países europeus suspenderem o uso da de /AstraZeneca para investigar a ocorrência de coágulos entre pessoas vacinadas, a Fiocruz, que produz o imunizante contra a no Brasil, afirmou nesta terça-feira, 16, que a formulação tem de se demonstrado, até o momento, “extremamente segura e eficaz”.

“Mais de 17 milhões de pessoas, na União Europeia e no Reino Unido, e cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil já foram vacinadas com esse imunizante sem que houvesse, até o momento, evidência de aumento de risco de formação de coágulos sanguíneos em qualquer faixa etária”, afirmou a fundação, em nota.

O posicionamento se segue a outros feitos pela própria AstraZeneca e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na segunda-feira, a Anvisa informou que não há relatos no Brasil de embolismo ou trombose comprovadamente ligados aos imunizantes contra a covid-19.

O órgão, porém, disse monitorar cinco ocorrências suspeitas de tromboembolismo entre os quase 3 milhões de brasileiros que receberam a vacina de Oxford, mas ressaltou que não foi estabelecida até agora uma ligação de causalidade entre a vacina e os eventos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também recomendam o uso e dizem que os benefícios do produto são maiores do que eventuais riscos.

A Fiocruz citou informações atribuídas à AstraZeneca de que foram relatados, até 8 de março, “15 eventos de trombose venosa profunda e 22 eventos de embolismo pulmonar” dentro de um universo de mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e Reino Unido. Segundo o instituto brasileiro, apesar desses relatos, não foi demonstrada “evidência de aumento do risco de eventos trombólicos para qualquer faixa etária, gênero ou lote de vacina de determinado país”.

Na nota, a fundação afirma ainda que sua área de farmacovigilância, que é responsável pelo monitoramento da eficácia e segurança dos medicamentos e vacinas registrados, está em contato com a Anvisa e com o Programa Nacional de Imunizações para monitorar e analisar notificações de eventos adversos. E que aguarda a conclusão das investigações.

Especialistas brasileiros ouvidos pelo Estadão dizem que, embora os registros exijam investigação, as evidências existentes até aqui não justificam uma interrupção da vacinação com o imunizante. A decisão, considerada precipitada, pode atrapalhar a adesão da população à vacinação contra a covid-19.

Entre janeiro e fevereiro, o Brasil recebeu 4 milhões de doses do imunizante produzidos pelo Instituto Serum, da Índia. As primeiras doses fabricadas no País estão previstas para serem entregues pela Fiocruz ao Ministério da Saúde ainda em março. O montante do mês deve chegar a 3,8 milhões.

O contrato prevê 112 milhões de doses entregues à pasta até julho. A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia de produção da matéria-prima da vacina, a Fiocruz se comprometeu a entregar mais 110 milhões de doses, com produção 100% nacional.

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