Segundo o institudo Butantan, em testes realizados no Brasil, a registrou 50,38% de eficácia global. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12), em uma coletiva de imprensa realizada em .

O dado foi divulgado para enviar o pedido de registro emergencial da vacina à (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Todos os dados relativos a eficácia foram entregues à agência, esta que exige que a imunizante precisa de pelo menos 50% de eficácia para que seja uma vacina viável.

A eficácia global divulgada significa que o índice aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos do novo , sejam eles, leves, moderados ou graves. Dimas Covas, diretos do Butantan, defendeu que a coronac é uma vacina eficiente. “Essa vacina tem segurança, tem eficácia, e todos os requisitos que justificam o uso emergencial”

O butantan explica que estava previsto que a vacina tinha que ter uma eficácia menor em casos mais leses e uma maior em casos moderados e graves. Esse era o efeito biológico esperado. “Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através deste efeito esperado, que é a diminuição da intensidade da doença clínica”, afirmou o diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, ao apresentar os dados do estudo.

A CoronaVac é uma vacina contra a que usa vírus inativados. Ela é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan, que é vinculado ao governo de São Paulo.

O uso da coronavac na Indonésia, por exemplo, já está liberado e os estudos da vacina nos testes, mostraram uma eficácia de 65,3% e a primeira dose começa a ser aplicada nesta quarta-feira (13).