A sequência negativa de sete partidas (quatro empates e três derrotas) vinha atormentando o grupo alviverde nas últimas semanas. Para piorar, a última vitória em casa havia sido em 18 de agosto e o grupo estava pressionado, ainda mais enfrentando um adversário que está brigando pelas primeiras posições no campeonato e vinha embalado.

Até por isso, e contando com os reforços de Gustavo Gómez, Weverton e Piquerez, que estiveram nos últimos dias representando suas seleções nacionais, o técnico Abel Ferreira tratou de colocar o time um pouco mais ofensivo e buscando sempre as rédeas da partida. E foi nessa toada que começou a pressionar pelo gol.

Logo aos 3 minutos, Dudu recebeu em velocidade pela esquerda, cruzou para trás e encontrou o lateral Marcos Rocha. Ele chutou forte, a bola explodiu na trave e saiu. A resposta do Inter demorou, mas veio com Yuri Alberto, que em um contra-ataque partiu para a jogada individual e obrigou Weverton a fazer boa defesa.

Mesmo com mais dinamismo, o Palmeiras tinha dificuldade para furar o bloqueio defensivo do Inter, que congestionava o meio-campo e não dava muita margem para os rivais. Com marcação forte, as melhores chances do Palmeiras vieram em duas jogadas de bola parada, nas cobranças de falta de Raphael Veiga: uma foi no meio do gol e Marcelo Lomba segurou e outra foi para fora.

Na etapa final, logo de cara o Palmeiras mudou o panorama da partida. Rony chutou a bola e ela tocou na mão de Cuesta dentro da área. O juiz marcou pênalti e por excesso de reclamação Edenilson foi expulso. Na cobrança, Raphael Veiga mandou com perfeição, abrindo o marcador.

A partir daí, com a vantagem no placar e um jogador a mais, o duelo ficou do jeito que o técnico Abel Ferreira queria. Claro que ainda tinha muito tempo de jogo, e até por isso os dois técnicos fizeram suas substituições para não deixar o ritmo cair Mas, com o gol, o Palmeiras não precisou se arriscar mais e foi se defendendo para garantir a vitória e encerrar o jejum na temporada.