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Brasil

Ao lado de Moro, Santos Cruz se filia ao Podemos e critica ‘fanatismo’

Santos Cruz filia-se ao Podemos: “Brasil não precisa de salvador da pátria”
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Além de Moro e Santos Cruz
Além de Moro e Santos Cruz

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz se filiou nesta quinta-feira, 25, ao . Ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, o militar criticou o presidente e também os governos do PT, que deve ter o ex-presidente Luiz Inácio da Silva como candidato no ano que vem.

“Esse conflito de direita, esquerda, esse extremismo, ele leva à violência. O final natural do fanatismo é a violência”, disse o general, referindo-se, indiretamente, aos dois candidatos que polarizam as pesquisas de intenção de voto para presidente em 2022.

O militar lembrou a experiência como coordenador da missão de paz no e comparou com o momento atual da política brasileira: “Passei cinco anos trabalhando em um ambiente, assistindo milhares de mortos fruto do fanatismo político. Isso não pode, o Brasil tem de repudiar todo esse fanatismo”.

Apesar da entrada no Podemos, Santos Cruz evitou dizer se vai concorrer a algum cargo nas eleições do ano que vem e justificou a filiação como uma maneira de ajudar o projeto presidencial de Sérgio Moro, que entrou no partido no último dia 10 de novembro

Também ex-ministro de Bolsonaro, Moro elogiou o general e exaltou a experiência dele na coordenação da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). “É um dos militares de melhor currículo, de mérito, de construção de uma carreira extremamente sólida”, disse o ex-juiz da Lava Jato.

O pré-candidato do Podemos à Presidência também deixou claro que, embora tenham sido auxiliares de Bolsonaro, ele e o militar hoje são críticos do governo.

“(Santos Cruz) não teve nenhum receio de se retirar do governo quando percebeu que o plano não era exatamente construir um País melhor, mas simplesmente atender a objetivos pessoais do governante do momento”, afirmou Moro.

Podemos prepara campanha de filiações

Como forma de reforçar a pré-campanha de Moro, a legenda planeja uma série de eventos de filiações até o fim do ano. Entre os nomes que devem entrar na sigla estão o deputado Alexis Fonteyne, que vai sair do Novo, e o deputado Maurício Dziedricki, que sairá do PTB.

No mesmo evento, em um hotel em Brasília, a presidente do partido, Renata Abreu, confirmou a filiação de Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal de Curitiba. “A gente vai definir agora, depois da filiação dos Santos Cruz, quando que vai ser a filiação do Deltan, mas possivelmente dia 10 (de dezembro) lá em Curitiba”, disse a dirigente partidária, que ainda confirmou a intenção de lançá-lo para deputado federal.

Na cerimônia, Santos Cruz afirmou ainda que é contra a possibilidade de reeleição para o cargo de presidente da República, proposta também defendida por Moro. “Estou aqui para reforçar a ideia de que é uma boa medida para o Brasil (acabar com a reeleição)”, disse o general.

Além de Moro e Santos Cruz, o evento contou com a presença das bancadas da sigla na Câmara e no Senado e dos presidentes estaduais do partido.

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