O Brasil alcançou a triste marca de 500.022 mortes neste sábado

A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Apenas neste ano, o país registrou o maior número de mortes por -19 entre todas as nações do mundo.

Jair Bolsonaro é crítico às medidas de isolamento propostas por especialistas e promoveu, durante a pandemia, aglomerações. O presidente incentivou, no mesmo período, o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a covid, como hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, o chamado “kit covid”.

O enfrentamento à pandemia é alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no Senado. Os parlamentares apuram ações e omissões no tratamento da pelos governos federal e estadual e por prefeituras.

Já são investigados pela CPI, Queiroga e Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-assessor internacional da Presidência da República Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fantinato, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a secretário de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a médica oncologista Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto, o anestesista Luciano Azevedo e o ex-secretário de Saúde do Marcellus Campelo.