500 mil mortes: Queiroga diz trabalhar ‘incansavelmente para vacinar brasileiros’
Em rede social, quarto ministro da Saúde do Governo Bolsonaro afirma prestar solidariedade a famílias que perderam entes queridos para o coronavírus
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou, no Twitter, sua solidariedade às mais de 500 mil pessoas que morreram pela Covid-19 no Brasil. O Brasil alcançou a triste marca de 500.022 mortes neste sábado, 19, em um cenário de vacinação lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa.
“500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, afirmou o ministro em sua rede social.
“Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, completou.
Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.
Até as 15h (de MS), o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se pronunciado sobre as 500 mil mortes. Bolsonaro passou a manhã no Rio e voltou a Brasília no início da tarde.
A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Apenas neste ano, o país registrou o maior número de mortes por Covid-19 entre todas as nações do mundo.
Jair Bolsonaro é crítico às medidas de isolamento propostas por especialistas e promoveu, durante a pandemia, aglomerações. O presidente incentivou, no mesmo período, o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a covid, como hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, o chamado “kit covid”.
O enfrentamento à pandemia é alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no Senado. Os parlamentares apuram ações e omissões no tratamento da Covid-19 pelos governos federal e estadual e por prefeituras.
Já são investigados pela CPI, Queiroga e Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-assessor internacional da Presidência da República Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fantinato, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a secretário de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a médica oncologista Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto, o anestesista Luciano Azevedo e o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo.
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