A venda de gasolina pela Petrobras está em um nível confortável atualmente, segundo o gerente executivo de Comercialização da estatal, Claudio Mastella, que participou de conferência virtual organizada pela FGV Energia, nesta segunda-feira, 29. Já a venda de óleo , segundo ele chegou a superar o patamar pré-crise. Enquanto o comércio gás liquefeito de (GLP), cujo consumo avançou no início da , agora está normalizado.

No início da pandemia, a venda de gasolina caiu a cerca da metade, embora a queda do diesel tenha sido um pouco menor. Ao mesmo tempo, que a de gás de cozinha avançou, possivelmente por causa de uma corrida da população para formar estoque.

Em sua palestra, o gerente da Petrobras apresentou estatísticas de venda da empresa. De 1º de março até 20 de junho, a média de óleo diesel ficou em 689 milhões de litros; a de gasolina, em 312,1 milhões de litros; a de querosene de aviação, em 42,4 mil litros; e a de GLP e butano especial, em 150 mil toneladas.

Na primeira semana de março, a venda de diesel estava em 859 milhões de litros. E na semana de 14 a 20 de junho, ficou em 764 milhões de litros. No início de maio, as vendas ficaram em 879 milhões de litros, acima do volume pré-crise.

No mesmo período, do início de março ao fim deste mês, o comércio de gasolina passou de 480 milhões de litros para 341 milhões de litros. Enquanto o GLP e butano especial passou de 147 mil toneladas para 150 mil toneladas.

“A gente está muito atento às mudanças e oportunidades. Estamos reduzindo custos, flexibilizando dinâmicas de operação e tentando realizar algumas atividades”, disse Mastella sobre as mudanças no mercado de combustíveis durante e após a pandemia.