Inep alega à Procuradoria ‘falha técnica’ na impressão da prova do Enem

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Alexandre Lopes, afirmou à Procuradoria que a inconsistência nas notas de quase seis mil candidatos do Enem 2019 ocorreu por falha técnica da gráfica responsável pela impressão das provas. As informações são da assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral da República. Um erro durante […]

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Foto ilustrativa | Reprodução | INEP
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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Alexandre Lopes, afirmou à Procuradoria que a inconsistência nas notas de quase seis mil candidatos do Enem 2019 ocorreu por falha técnica da gráfica responsável pela impressão das provas.

As informações são da assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral da República.

Um erro durante a impressão fez com que os cartões de resposta fossem anexados com cores diferentes das respectivas provas, provocando o erro no cálculo das notas, disse Alexandre Lopes.

Ainda de acordo com a equipe do Inep, o problema foi identificado e solucionado durante o final de semana seguinte à divulgação das notas, em 17 de janeiro de 2020.

De acordo com a coordenadora da Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos, subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado, o fato ocorrido teve grave repercussão social, pois, mesmo atingindo fração relativamente pequena de candidatos, causou impacto à credibilidade do exame.

Ela afirmou. “No entanto, a questão foi imediatamente resolvida pela equipe técnica do Inep, não se vislumbrando, no momento, prejuízos concretos aos alunos que se submeteram ao Enem, restando agora ao Instituto apurar administrativamente as causas e as responsabilidades pela ocorrência, o que já vem sendo feito pela Procuradoria Federal junto ao Inep.”

Segundo o Inep, os casos de erro foram registrados principalmente em quatro municípios: Viçosa, Ituiutaba e Iturama, em Minas Gerais, além de Alagoinhas, na Bahia.

A reunião foi convocada pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do Ministério Público Federal (1CCR/MPF), após estudantes apresentarem 250 representações ao MPF denunciando os erros no cálculo das notas obtidas no exame.

Em relação à utilização da nota obtida no Enem para inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Alexandre Lopes reafirmou que nenhum candidato foi prejudicado, uma vez que o problema com as notas foi solucionado antes da abertura das inscrições do processo seletivo.

O Ministério da Educação prorrogou o prazo das inscrições no Sisu para garantir a igualdade de condições a todos os candidatos.

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