Já sob custódia das autoridades policiais, o prefeito Marcelo Crivella () afirmou aos jornalistas que “espera justiça”. A declaração foi feita na Cidade da Polícia, zona norte do .

Crivella foi preso na manhã desta terça-feira (22) depois de uma ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A prisão é um desdobramento da Operação Hades, que investiga o suposto ‘QG da Propina' na Prefeitura.

“Lembrem que eu lutei contra as empreiteiras, contra o pedágio ilegal e injusto, tirei o custo do Carnaval, negociei o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Fui o governo que mais atuou contra a no Rio de Janeiro”, declarou. Questionado sobre qual é a sua expectativa, Crivella respondeu: “Justiça”.

Além dele, também foram presos o empresário Rafael Alves (suspeito de ser chefe do esquema de propinas e irmão de Marcelo Alves, da RioTur), Mauro Macedo (ex -tesoureiro da campanha de Crivella) e o ex-vereador Fernando Moraes. Também é alvo da operação o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos).

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (MDB), que assumirá o cargo em 1º de janeiro, afirmou em sua conta no Twitter que os dirigentes municipais continuarão atendendo a população mesmo após a prisão do atual prefeito da cidade. Paes afirmou ainda que o trabalho de transição será mantido.

“Conversei nessa manhã com o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe, para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado”, escreveu.

*com informações do portal CNN Brasil