Testemunhas do assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, morta pelo seu ex-marido, Paulo José Arronenzi, no Rio de Janeiro, na véspera de Natal, contaram que protegeram as crianças enquanto o crime era praticado.
Um casal, que saía de um restaurante próximo ao local, percebeu o engenheiro em “atitude suspeita”, antes mesmo de a magistrada chegar de carro com as três filhas.
O jornal EXTRA teve acesso aos depoimentos. Conforme os relatos, quando Viviane chegou, viram o agressor desferir “um forte golpe no rosto da vítima”. Foi aí que pediram socorro. Um dos proprietários do restaurante foi imediatamente tentar socorrer a juíza, que já estava caída no chão.
Em seguida, uma jornalista, também testemunha, pegou as três meninas, que tinham saído do carro da mãe, e correu com elas para longe da cena do crime. A medida foi tomada, segundo o relato, porque ela estava “com medo de que Paulo José tentasse contra a vida das meninas”.
Após saber que uma equipe da Guarda Municipal já havia prendido o engenheiro, as três crianças retornaram para o restaurante. No local, os parentes foram acionados.
Nesta sexta-feira (25), o assassino teve a prisão convertida em preventiva.