Estudante picado por cobra naja no Distrito Federal deve sair da UTI
O estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra naja, deve receber alta neste sábado (11) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, na cidade do Gama, localizada a 37 km de Brasília. A informação foi confirmada por uma fonte à Agência Brasil. Ontem, Pedro Henrique acordou do coma […]
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O estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra naja, deve receber alta neste sábado (11) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, na cidade do Gama, localizada a 37 km de Brasília. A informação foi confirmada por uma fonte à Agência Brasil.
Ontem, Pedro Henrique acordou do coma induzido depois que foi retirado pelos médicos o suporte ventilatório. Segundo a mesma fonte, ele será transferido para um quarto ainda sem previsão de alta.
Naja
A naja, de 1,5 metro, é um tipo de cobra exótica, de uma espécie não encontrada no Brasil, mas na Ásia e na África, e não tem a posse permitida como animal de cativeiro. Ela pode matar pelo veneno liberado em suas picadas, não havendo soro no país para imunização.
O animal está no Zoológico de Brasília e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai consultar instituições habilitadas, como outros zoológicos e centros de pesquisa, sobre o interesse em receber a cobra.
Histórico
O estudante foi picado na terça-feira (7), na casa onde mora no Distrito Federal. Segundo investigações da Polícia Civil, o jovem criava e mantinha o animal na residência. O Ibama informou que o estudante não tinha permissão para manter o animal em ambiente doméstico.
A multa aplicada pelo órgão ambiental nesses casos pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil, e ser aplicada ao criador ou ao proprietário da residência onde estava o animal.
O soro antiofídico necessário para a anulação do veneno veio pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e chegou a Brasília na noite de terça-feira. Ele estava estocado para eventuais acidentes com pesquisadores que realizam estudos com o animal na instituição, como informou o Butantan por meio de nota oficial.
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