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Brasil

Caso Miguel: Em entrevista, primeira-dama afirma “que fez tudo o que podia”

A primeira-dama do município de Tamandaré (PE), Sarí Corte Real, contou ao Fantástico, no último domingo (5), que não apertou o botão da cobertura do elevador onde estava o menino Miguel Otávio. “Eu só botei a mão, fazendo de uma forma como se eu fosse acionar”. Segundo Sarí, a intenção era fazer com que o […]
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A primeira-dama do município de Tamandaré (PE), Sarí Corte Real, contou ao Fantástico, no último domingo (5), que não apertou o botão da cobertura do elevador onde estava o menino Miguel Otávio. “Eu só botei a mão, fazendo de uma forma como se eu fosse acionar”.

Segundo Sarí, a intenção era fazer com que o garoto voltasse ao apartamento. “Não achei que seria essa tragédia (…) imaginei que ele fosse voltar para o 5º andar”, afirmou. A primeira-dama responderá por abandono de incapaz por ter deixado Miguel, 5 de  anos, sozinho no elevador de serviço de seu prédio em Recife. Ele caiu do 9° andar e faleceu.

À reportagem, Sarí disse que “voltaria no tempo”, se fosse possível. “Sinto que eu fiz tudo o que eu podia. Se eu pudesse, voltava no tempo”. Questionada sobre o que faria de diferente, ela ressaltou: “Talvez eu esperasse mais. Mas em nenhum momento eu fiz nada pensando no que iria acontecer”.

A ex-patroa de Mirtes Renata, mãe de Miguel Otávio, ainda ressaltou que após a queda do garoto deu todo o apoio necessário, inclusive levando ambos ao hospital. “Deus sabe como dirigi naquele dia”.

Perguntada sobre o porquê de não ter insistido em tirar o menino do elevador, Sarí contou que sempre que se fazia necessário chamar a atenção de Miguel, era a mãe ou a avó que agia. “Eu nunca me dirigi diretamente a ele para repreender ele em nada. Sempre a mãe ou a avó. Eu não me sentia segura para isso”, disse. Sarí afirmou que vai esperar a decisão da Justiça, seja qual for, mas que não cabe à mãe de Miguel julgá-la. Mirtes, por sua vez, ressaltou que quer a pena para a ex-patroa. “Dói muito olhar para essa casa e não ver meu filho. É cada dia mais difícil”.

“Eu agora não tenho mais meu filho. Eu não tenho mais meu neguinho por conta da irresponsabilidade dela, por conta da vaidade dela. Ela hoje tem dois filhos, graças a Deus. Eu não tenho mais nenhum para dar amor, carinho, atenção. Dar dengo como eu dava ao meu filho, dar carinho ao meu neném. Que ela pegue a pena máxima”, reiterou Mirtes.

Relembre o caso

Miguel Otávio, de 5 anos, morreu no dia 2 de junho ao cair do prédio de um de luxo onde Mirtes Renata, mãe do garoto, trabalhava. No momento do ocorrido, a criança estava sob os cuidados de Sarí Corte Real, esposa do prefeito de Tamandaré, Sergio Hacker, que foi presa em flagrante e liberada após pagamento de fiança de R$ 20 mil.

Sarí foi indiciada na última quarta-feira (1º) pela Polícia Civil de por abandono de incapaz.

O crime tem pena prevista de quatro a 12 anos de reclusão. Agora o caso segue para o Ministério Público, a quem caberá fazer a denúncia.

A promotoria poderá concordar ou não com o indiciamento feito pela polícia. Sarí só será considerada ré caso a denúncia oferecida pelo MPPE seja aceita pela Justiça.

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