A ativista Sabrina Bittencourt, que reuniu denúncias de abusos contra o médium , morreu neste sábado (2) em Barcelona, na Espanha, onde vivia.

Segundo nota divulgada nas redes sociais pelo grupo Vítimas Unidas, que apoia mulheres vítimas de abusos sexuais e do qual ela colaborava, a ativista cometeu suicídio.

“A luta de Sabrina jamais será esquecida e continuaremos, com a mesma garra, defendendo as minorias, principalmente as mulheres que são vítimas diárias do machismo”, diz a nota assinada pela presidente do grupo, Maria do Carmo Santos, e pela fundadora, Vana Lopes.

Ela também era porta-voz do grupo Combate ao Abuso no Meio Espiritual (Coame), que recebe relatos de abusos praticados por líderes religiosos. Em nota, divulgada na página na internet, o grupo lamenta a morte da integrante. “Sabrina será sempre para nós um exemplo e inspiração em nossas lutas. Que seu legado seja honrado e frutífero ao redor do mundo”, diz o comunicado.

Sabrina Bittencourt deixa três filhos.