Pular para o conteúdo
Brasil

Ministro do STJ prorroga internação de João de Deus por mais 10 dias

O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prorrogou por mais dez dias o prazo de internação de João Teixeira de Faria, o João de Deus, no Instituto de Neurologia de Goiânia. Preso em caráter preventivo desde 16 de dezembro, ele é acusado de ter abusado sexualmente de dezenas de frequentadoras de um […]
Arquivo -

O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prorrogou por mais dez dias o prazo de internação de João Teixeira de Faria, o , no Instituto de Neurologia de Goiânia.

Preso em caráter preventivo desde 16 de dezembro, ele é acusado de ter abusado sexualmente de dezenas de frequentadoras de um centro espírita, em Abadiânia, Goiás.

Cordeiro, autorizou em março a saída de João de Deus do Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, para ser internado em um hospital particular.

No pedido de transferência para a unidade de saúde, os advogados de defesa alegaram que o médium tem problemas de pressão arterial e um aneurisma da aorta abdominal, “com dissecção e alto risco de ruptura”, precisando de atenção médica especial.
A primeira decisão do ministro do STJ foi confirmada no último dia 11, pela Sexta Turma do STJ, à revelia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que se manifestou no sentido de que João de  Deus fosse submetido a novos exames para confirmar a necessidade de sua internação em hospital particular. O prazo inicial terminou no último sábado (20).

Ao prorrogar a internação, Nefi Cordeiro determinou que os médicos informem sobre a previsão de alta hospitalar e o estado de saúde de João de Deus.

A permanência dele em estabelecimento particular já tinha sido questionada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que ofereceram cinco denúncias contra o médium.

Procuradores e promotores questionaram os laudos médicos apresentados pela defesa, recomendando que ele fosse submetido a novos exames a fim de verificar a real necessidade de sua permanência no instituto neurológico.

Já a defesa alegou que a demora na hospitalização piorou significativamente o quadro clínico do paciente. De acordo com boletim médico juntado aos autos do processo, o médium está em tratamento de pneumonia, e não há previsão de alta.

Os promotores de Justiça de Goiás continuam ouvindo o depoimento de supostas vítimas. Os casos, se confirmados, não resultarão em novas denúncias, já que prescreveram, mas serão levados em conta nos inquéritos em curso. João de Deus nega todas as acusações.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mulher é presa por ocultar cadáver da filha de 7 anos no Rio de Janeiro

Curso de Português para imigrantes está com vagas abertas em Campo Grande

Namoro Online no Brasil: Como Encontrar um Parceiro de Forma Segura

Número de mortos em terremoto no Afeganistão sobe para 2.205, diz Talibã

Notícias mais lidas agora

Consórcio Guaicurus recebe ‘ultimato’ de juíza após ser condenado por atrasos

‘Nossa guerreira’: amigos lamentam morte de Dayane, vítima de feminicídio em Nova Alvorada do Sul

PREDADOR FOGO BIOPARQUE

Agressivo, predador ‘de fogo’ é o novo morador do Bioparque Pantanal

Estacionamento vertical da Alems começa a ser liberado

Últimas Notícias

Trânsito

Três pessoas ficam feridas em acidente envolvendo moto elétrica no São Conrado

A colisão ocorreu no cruzamento das vias Petrópolis com a Maria Luiza Moraes

Cotidiano

Avisos do Inmet mostram MS dividido entre tempestade e tempo seco nesta quinta-feira

Regiões sul e leste estão sob aviso de perigo de tempestade, enquanto centro, leste e norte estão com aviso de baixa umidade do ar

Política

Após cinco meses, denúncias na CPI do Consórcio Guaicurus chegam a 644

População ainda pode fazer denúncias sobre a qualidade do ônibus da Capital

Cotidiano

Proposta de candidato para legalizar carros roubados gera polêmica no Chile

Candidato à presidência da Bolívia, Rodrigo Paz, propôs a legalização de todos os veículos "chutos", que são automóveis sem documento e que entraram ilegalmente em terras bolivianas