Pular para o conteúdo
Brasil

Janot contrata crítica da Lava Jato para defesa sobre plano de matar Gilmar

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contratou os advogados Bruno Salles, Paula Sion e Dora Cavalcanti para sua defesa no caso em que é investigado por ter planejado matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Dora foi uma das mais duras críticas da Lava Jato no início da operação, quando a força-tarefa […]
Arquivo -
Antonio Cruz/Agência Brasil/Arquivo
Antonio Cruz/Agência Brasil/Arquivo

O ex-procurador-geral da República contratou os advogados Bruno Salles, Paula Sion e Dora Cavalcanti para sua defesa no caso em que é investigado por ter planejado matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Dora foi uma das mais duras da Lava Jato no início da operação, quando a força-tarefa era subordinada a Janot. Enquanto comandou a defesa da cúpula da empreiteira Odebrecht, até 2015, a advogada criticou duramente a forma como a Lava Jato usava ferramentas como as da delação premiada, colaboração internacional e condução coercitiva.

Por telefone, ela confirmou que seu escritório assumiu a causa de Janot por iniciativa do próprio ex-PGR e tentou afastar o caso de suas críticas à Lava Jato. “Não tem nenhum motivo para aproximarem uma coisa da outra. Todo mundo tem direito à ampla defesa e quem foi procurado foi meu sócio Bruno Salles”, disse ela.

Dora não quer, por enquanto, comentar os próximos passos da defesa. Segundo Salles, a primeira medida será pedir informações ao STF para entender quais são as acusações contra Janot. “Se for só pelas declarações que ele deu à imprensa não existe crime”, disse Salles.

Segundo o advogado, seu escritório foi indicado a Janot por um cliente. “Conversamos bastante no sábado e estabelecemos uma relação de confiança”, afirmou o advogado.

Janot foi alvo de uma busca e apreensão da na última sexta-feira, 27, por ordem do ministro do STF Alexandre Moraes no âmbito do “superinquérito” aberto pelo Supremo para investigar a difusão de notícias falsas contra os integrantes da corte. Os policiais apreenderam uma pistola e o ex-PGR foi proibido de entrar no STF.

Na véspera, Janot havia dito ao Estado que, em 2017, planejou assassinar Gilmar dentro do STF e depois cometer suicídio. “Não ia ser ameaça, não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele e depois me suicidar”, afirmou o ex-procurador ao Estado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Adolescente de 13 anos é detido nos EUA após pesquisar no ChatGPT como matar colega

Cursos gratuitos estão com inscrições abertas em Mato Grosso do Sul; Confira vagas disponíveis

Febre nas redes sociais, ‘Cabelo Maluco’ vai além da brincadeira e estimula criatividade e expressão 

gcm

Justiça mantém condenação de GCMs que contrabandeavam armas em Ponta Porã

Notícias mais lidas agora

Ex-servidora da Agesul joga culpa em engenheiro por licitação direcionada a Patrola

Perícia analisa digitais deixadas por ‘barbudo’ em explosivo no Terminal Morenão: o que se sabe

radares

Notou a falta de radares? Campo Grande inicia substituição de aparelhos em 30 dias

Matuê, apontado como chefe do tráfico na Cidade de Deus, é morto em operação no Rio

Últimas Notícias

Cotidiano

Corrida do Pantanal: Agetran informa interdições temporárias para realização das provas

Medidas visam garantir segurança viária e o bom andamento do evento esportivo; É necessário redobrar atenção e respeitar sinalização

Brasil

Sabino anuncia saída do União Brasil após suspensão das funções partidárias e embate com Caiado

Partido tinha determinado que Sabino deixasse o ministério do Turismo

Cotidiano

Levantamento aponta crescimento de 16,35% nas vendas de veículos em Campo Grande 

Os carros de passeio lideram preferência nas vendas

Polícia

Encontrado morto em córrego foi assassinado com quatro tiros em Campo Grande

Morto estava com tornozeleira eletrônica