Nesta quinta-feira (3), após modificar a estratégia de busca por desaparecidos no prédio que desabou no Largo do Paissandu, no Centro da capital paulista, o major do Corpo de Bombeiros que comanda as operações no local, informou que o prédio vizinho ao edifício também corre risco de desmoronar. De acordo com os técnicos da Defesa Civil, a estrutura está condenada, pois, também foi atingido pelo incêndio e, posteriormente apresentou rachaduras e um buraco se abriu na lateral.

De acordo com o G1, na quarta-feira (2), antes de sair um parecer oficial sobre as condições do prédio, os moradores das redondezas já falavam sobre o possível desabamento. A área próxima ao local foi isolada com a retirada de máquinas e bombeiros, contudo, na região onde estão os entulhos, os trabalhos seguem normalmente.

Por ter passado mais de 48 horas desde a tragédia, o Corpo de Bombeiros mudou a estratégia de buscas, agora elas estão sendo feitas com maquinário pesado e as buscas manuais foram encerradas. Duas escavadeiras, um trator e caminhões são usados na retirada dos destroços e os bombeiros trabalham apagando focos de incêndio que foram encontrados.

O capitão do Corpo de Bombeiros, Robson Mitsuo, que trabalha nas operações explica que o uso de máquina é aceito por ter passado mais de dois dias desde do desabamento. “Os objetivos continuam, mas a estratégia mudou. Já se passaram mais de 48 horas do início das buscas, protocolarmente é aceito o uso de maquinário pesado”, afirmou

O protocolo internacional em casos de desmoronamento diz que a chance de encontrar sobreviventes um dia após o fato varia entre 1% e 3% e, depois de dois dias as chances de encontrar pessoas vivas são mínimas.

Com informações do G1