A Justiça de São Paulo determinou que os motoristas de Uber devem ser contratados pela empresa como funcionários. A decisão foi feita em segunda instância após denúncia de um motorista que trabalhou por um ano pelo aplicativo, em 2016.

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a empresa foi condenada a fazer o registro na carteira de trabalho do condutor e pagar valores referentes a outros direitos, como aviso prévio, férias, multa rescisória e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O jornal afirma que a desembargadora Beatriz de Lima Pereira, relatora do caso, considera que o modelo de trabalho do motorista tem as características de um vínculo empregatício. Em nota enviada à Folha, a Uber afirma que vai recorrer da decisão.