Pular para o conteúdo
Brasil

Toffoli pede vista e adia decisão do STF sobre restrição ao foro privilegiado

Decisão foi adiada 
Arquivo -

Decisão foi adiada 

O ministro Dias Toffoli pediu vista (mais tempo para estudar o processo) e com isso impediu a decisão nesta quinta-feira (23) pelo Supremo Tribunal Federal sobre o alcance do  em crimes cometidos por deputados e senadores.

Embora a maioria dos ministros já tenha se manifestado a favor de restringir o foro de parlamentares no STF aos crimes relacionados ao exercício do mandato, com o pedido de vista de Toffoli, não há data para o julgamento ser retomado.

Ao final da sessão, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, fez uma proclamação provisória do resultado: 8 dos 11 ministros votaram pela restrição do foro privilegiado de parlamentares federais – 7 acompanharam o relator e um, Alexandre de Moraes, divergiu em relação ao alcance da restrição (veja mais abaixo). Faltam os votos dos ministros Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”, é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.

O STF analisa justamente o alcance do foro privilegiado, ou seja, em que situações a prerrogativa valerá.

Antes de Toffoli pedir vista, a maioria dos ministros votou por deixar no Supremo somente processos penais de deputados e senadores investigados por crimes praticados durante o exercício do mandato. Delitos cometidos antes seriam remetidos para outras instâncias da Justiça.

Toffoli, no entanto, ponderou que o Congresso também discute outras formas de restringir o foro privilegiado.

A proposta em estágio mais avançado de tramitação, aprovada nesta quarta (22) em comissão da Câmara, deixa no Supremo somente casos ligados aos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do próprio STF.

“Esse é um tema que tem sido debatido por toda sociedade brasileira. O simples fato de ter colocado este tema em debate fez com que o próprio Congresso Nacional fosse instado a deliberar sobre ele. Discutir, e mais do que discutir, deliberar, porque já há uma PEC aprovada no Senado e cuja admissibilidade ocorreu nesta semana”, disse o ministro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

CPNU: prazo para candidatos da lista de espera manifestarem interesse é prorrogado

Deputado pede que plantão de R$ 200 na Delegacia da Mulher de Campo Grande seja reajustado

Trump e Starmer discordam sobre discussão de criação de Estado palestino

Tribunais com atuação em MS se unem para criar comitê de atenção à população de rua

Notícias mais lidas agora

Coleta de assinaturas pela intervenção no contrato do Consórcio Guaicurus começa na segunda

Vostok: Reinaldo vai à Justiça para liberar bens no nome de filhos e esposa

carlinhos maia 1 milhao campo-grandense 2

Desempregada e ‘cheia de problemas’, campo-grandense ganha 1 milhão de reais de Carlinhos Maia

Pesquisa revela que dois terços das bacias hidrográficas estão em desequilíbrio

Últimas Notícias

Polícia

Mãe é presa após criança de 9 anos ser encontrada abandonada em casa insalubre em Campo Grande

Residência era extremamente bagunçada e suja, segundo a polícia

Política

Zé Teixeira diz ter ‘99% de chance’ de se filiar ao PL em MS e aguarda janela partidária

Deputado deve deixar o PSDB, que tenta se reorganizar para sobreviver

Esportes

Brasil é eliminado do Mundial de Clubes ainda na fase de grupos

Esse é o pior resultado do time em um Mundial de Clubes

Política

Coleta de assinaturas pela intervenção no contrato do Consórcio Guaicurus começa na segunda

Levantamento online quer mensurar "quantas mil pessoas" desejam a destituição do grupo empresarial bilionário que comanda o transporte coletivo