Pular para o conteúdo
Brasil

TJ-MG atualiza pena de Bruno, e goleiro só poderá sair em 2019

Atualizou o atestado de pena do goleiro
Arquivo -

Atualizou o atestado de pena do goleiro

A expectativa de Bruno em voltar ao futebol foi frustrada na quinta-feira. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) atualizou o atestado de pena do goleiro, dando margem para que ele peça progressão de pena para o regime semiaberto, inicialmente, a partir de 11 de março de 2019. TJ-MG atualiza pena de Bruno, e goleiro só poderá sair em 2019

Os advogados de defesa de Bruno Fernandes das Dores de Souza chegaram a protocolar um pedido para que ele saísse da cadeia ainda neste ano, e retornasse à meta do Boa Esporte. Segundo informações de ‘O Tempo”, mesmo com o goleiro detido, o clube de Varginha não havia rescindido seu contrato.

De acordo com a assessoria do tribunal, a atualização é referente à remissão de pena de Bruno por 162 dias (144 por ter trabalhado enquanto estava peso e 18 por estudar). Ao “G1”, o juiz Oilson Hoffman, da 1ª Vara Criminal de Varginha, informou que outros fatores ainda serão avaliados e têm condições de afetar o tempo da pena, como o goleiro estudar ou trabalhar enquanto está atrás das grades.

Bruno cumpre sua pena em Varginha desde o fim de abril de 2017. O fato de seguir com residência no município garantiria ao goleiro a possibilidade de, em uma eventual progressão de pequena, trabalhar ou de dormir em casa mesmo estando em um regime semiaberto. A cidade não tem uma Apac ((Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) e, com isto, há margem para que os detentos sigam na progressão de pena em regime semiaberto.

ENTENDA O CASO

Preso desde 7 de julho de 2010, sob acusação de de envolvimento no desaparecimento da modelo Eliza Samudio, Bruno foi julgado em 8 de março de 2013. O goleiro recebeu a pena de 22 anos e três meses de prisão por sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da modelo. Além disto, foi configurado sequestro e cárcere privado do filho Bruninho, de quem não tinha reconhecido a paternidade. 

Mesmo sendo condenado, Bruno estava preso enquanto aguardava o julgamento do recurso da defesa ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Porém, em fevereiro de 2017, o ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, determinou sua soltura.

Após deixar a cadeia, o goleiro foi contratado pelo Boa Esporte, em acerto que rendeu a fuga de patrocinadores do clube. Sua trajetória durou cinco partidas no Hexagonal Final do Módulo II do Campeonato Mineiro. Porém, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal a revogação do habeas corpus. 

O STF, por três votos a um, exigiu que Bruno voltasse imediatamente para a cadeia. Atualmente, ele cumpre pena em Varginha, conforme autorizado pelo TJ-MG.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados